Uma coisa é certa: Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro do ano 0. Esta data foi uma convensão adotada pelos governantes cristãos do império romano. Entenda toda a história que corre nas sombras do natal.
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“Hoje é um dia tão bom quanto qualquer outro para voltar à pergunta que atormenta historiadores e estudiosos da Bíblia por mais de 2000 anos: quando Jesus Cristo nasceu? Eles concordam que não foi em 1 AD (Anno Domini). Quanto a se foi em Dezembro, é uma questão de pura suposição. O calendário que usamos hoje é baseado no que Julio César decretou em 1° de Janeiro de 45 AC, que começa na fundação de Roma, no século I AC. No século VI, Dionysius Exiguus, um monge, propôs que a Era Cristã começasse em uma data de significado religioso inquestionável, a suposta data do nascimento de Jesus Cristo. Com esse sistema, as seqüências AC e DC começaram. Recentemente, no entanto, AC ou Antes de Cristo, mudou para AEC, ou Antes da Era Cristã, e AD (Anno Domini, o ano do Senhor) se tornou EC, ou Era Cristã. A data exata do nascimento de Jesus poderia ser estabelecida se soubéssemos a idade exata que tinha ao ser crucificado, porque naquele dia houve um eclipse lunar que o historiador britânico, Colin Humphreys, afirma ter ocorrido em uma terça-feira, 3 de Abril de 33 EC. Infelizmente não sabemos quantos anos Jesus tinha ao ser crucificado. Alguns dizem que ele tinha “uns trinta” e outros que ele “ainda não tinha cinqüenta”.
A Bíblia continua sendo a fonte principal de pistas. Jesus Cristo nasceu durante o governo de Augusto César, 44 AEC à 14 EC. Os evangelhos de Mateus e Lucas dizem que Jesus nasceu durante a regência de Herodes, o Grande, que morreu na primavera de 4 AEC. Mas também há registros de que Herodes tenha morrido em 5 AEC, 1 AEC e 1 EC. Ele foi sucedido por Herodes Antipas (21AEC – 39 EC). Durante esse período, Jesus estava ativo como pastor e operador de milagres.”
Como chegaram a 25 de dezembro?
O Novo Testamento não diz nada a respeito da data de que Cristo veio ao mundo. Os romanos eram um povo pagão, que acreditavam em diversos deuses e faziam muitas festas para eles. As mais importantes eram as festas em homenagens aos solstícios de verão e de inverno. Em 221 EC, o historiador cristão Julius Africanus cravou o nascimento de Cristo no dia 25 de dezembro, dia que era celebrado o culto ao deus persa Mitra, que ganhou dos romanos uma data e celebração especial: O Festival do Sol Invicto, comemorado no dia 25 de dezembro. A igreja gostou, pois desta forma poderia angariar mais fiéis e melhor, de forma mais fácil, e assim, a partir do século 4, quando o cristianismo tornou-se a religião oficial do império, começaram as comemorações do nascimento de Cristo a ser realizadas no dia 25 de dezembro, o que perdura até os dias atuais.
A dúvida permanece!
A dúvida, então, permanece. Apesar da existência de pistas, todas incertas e truncadas, nada pode ser afirmado ainda, apenas imaginado e deduzido. Isso, no entanto, não tira o significado do Natal, pois apesar da data não ser confiável, o acontecimento por ela representado continua a ser extremamente importante para os cristãos em todo o mundo. A única certeza é que o presépio deve refletir a realidade, pois Jesus deve ter realmente nascido em um lugar extremamente pobre, que muitos hoje acreditam ser no vilarejo de Nazaré, que tinha 400 habitantes.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Agradecimento
"Feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina" "Cora Coralina".Depois de uma ano sensacional só tenho a agradecer a todos vocês pois me ensinaram e me tornar uma pessoa totalmente diferente do primeiro dia que entrei em sala. Agradeço a Deus por tantas bençãos que ele me concedeu esse ano. Amados alunos obrigado por me fazer tão feliz.VocÊs marcaram minha vida. Nunca desistam, pois vocês são capazes."Não há saber maior ou menor. Há saberes diferentes" Paulo Freire. AMo vocês, estarão sempre em meu coração.Com admiração, carinho e respeito. André Brasil
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Agradecimento
"Deus é um grande mistério, diante do grande mistério a gente emudece, fica em silêncio" RUBEM ALVES. Em 2010 Deus reservou para minha vida bençãos sem medidas. Sem dúvida a maior de todas foram as turmas que recebi do COlégio Fluminense. Só Deus sabe o porque de ter me resevado pessoas tão especiais.Adolescentes que modificaram meu coração, minha visão de mundo, me ensinaram a sorrir a chorar, me ensinaram a ensinar. Saibam que aprendi muito com vocês no decorrer de 2010. Como já habia dito a melhor coisa que fica do ano de 2010 na minha vida é o privilégio de poder contar com vocês, de poder ser amigo de vocês. Espero poder no futuro encontrá-los na estrada da vida, todos homens e mulheres de muito sucesso. Espero ter contribuido com mais um grão na formação de vocês. Tenham certeza que vocês estarão para sempre em meu coração. Louvado seja o nome de Deus por todas as maravilhas que tens feito em nossas vidas. Amo muito vocês.Um dia nos lembraremos dos momentos mágicos que passamos em 2010."
A amizade perfeita não pode existir senão entre os bons.ARISTÓTELES
domingo, 24 de outubro de 2010
Expressões populares animais
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXT7jnlj3nv5xNs-juvu9nAHFQXx03uNt2ZnXCnuN3NZkn4AydmaHIT8a5HqMCKoJCQnNkc-UUmyeX-QEaVUwO-wYse-BH-6ePftdk20BOW3J8mMxRaVsx7HI2udIZmgjcnZ0lFbN4ycw/s320/Cavalo.jpg)
Para encerrar essa série de curiosidades,segue o relato da expressão: A CAVALO DADO NÃO SE OLHA OS DENTES.
Sua mãe provavelmente ensinou a nunca desdenhar daquilo que você recebe de presente. Se um dia você ganhar um cavalo, por exemplo, nunca olhe a arcada dentária do animal na frente de quem te deu. Isso por que os dentes do cavalo não nascem de uma vez, sendo que os últimos só surgem no quarto ou quinto ano de vida do animal. Assim, olhar os dentes dele significa verificar qual a idade do equino, o que pode ser bastante deselegante. Na satírica visão de Mário Prata, no livro "Será o Benedito?", a expressão popular no entanto tem raiz histórica na avareza da família real portuguesa. Ao chegar ao Brasil, fugindo das tropas de Napoleão, Dom João 6.º teria usado cavalos em péssimo estado como moeda de troca. E a quem reclamava ele usava a expressão "a cavalo dado não se olham os dentes".
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Dar com os burros na água
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvlcIfzAFnGgrXdCdjnmnM6ixmn9-SqpEosjIy9A-u1zsquJ1Y8OVkCzwXWtLApYLCQ7prvxR-0gik4Ntq5olT06ACavvCYm3R3tTUds1bh4VPZo2Cx4sCiTM7320_yz1ntved7P8MNT4/s320/burro.jpg)
Ainda na série "expressões populares animais aí vai mais uma. Um baraço a todos os leitores.
Credita-se a expressão à moral de um conto que remete a um fato comum na época colonial no Brasil: o uso dos burros para o transporte de cargas. O conto popular narra a disputa entre dois tropeiros para ver quem chegava primeiro a um destino. Um deles deveria usar o burro para transportar sal, enquanto o outro transportaria algodão com o animal. Só que no meio do caminho havia um rio e ao tentarem atravessá-lo, ambos perderam as cargas - o sal dissolveu-se e o algodão encharcou - e eles não conseguiram concluir a missão. Por conta disso, quando alguém é mal-sucedido em seus objetivos, usa-se a expressão "dar com os burros n'água".
terça-feira, 19 de outubro de 2010
(expressões populares animais)Tirar o cavalo da chuva
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikYecfHbuGCC1Mfu00HqlKU9WHZ2iR2ivXwhsVxXo92ZCFe6_0Sdn-3fISZrfAvvS-poBPnX3Sz2VuQtvJwNcWPRVKc0A7rDvXX1cQWS_cc66s1FIj5h069ubRDSCy_e7NIxPZs2HadMQ/s320/Cavalo.jpg)
Há algumas versões ligeiramente diferentes para a origem dessa expressão. Para boa parte dos pesquisadores ela surgiu de um costume da época em que o cavalo era o principal meio de transporte no interior do país. Naqueles tempos, quando alguém ia fazer uma breve visita a um parente, amigo ou vizinho, normalmente "estacionava" seu cavalo em frente à casa em uma área descoberta. No entanto, se a conversa se alongava mais do que o esperado era comum o anfitrião falar para o visitante ir "tirar o cavalo da chuva", isto é, abrigá-lo em um local protegido, pois a visita iria demorar mais do que o imaginado. Com o passar do tempo, a expressão caiu no gosto popular. "Tirar o cavalo da chuva" significa desistir de algo, perder as esperanças ou a indicação de que alguma coisa vai demorar mais do que o previsto.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Expressões populares animais
Ainda na série expressões uma populares hoje vai uma muito utilizada. LAVAR A ÉGUA:
Tomar banho de champanhe após vencer uma corrida não é um costume que começou com os pilotos da Fórmula 1. Bem antes disso, quando uma égua vencia um páreo numa corrida de cavalos o bichinho já era saudado com um banho de espumante. Essa regalia era exclusiva da égua, já que seu semelhante do sexo masculino não recebia o mesmo tratamento. Assim, a prática dos donos do equino vencedor simbolizava que eles haviam ganhado uma boa grana de premiação e, por conta disso, a expressão "lavar a égua" popularizou-se como sinônimo de ganhar bastante dinheiro.
Tomar banho de champanhe após vencer uma corrida não é um costume que começou com os pilotos da Fórmula 1. Bem antes disso, quando uma égua vencia um páreo numa corrida de cavalos o bichinho já era saudado com um banho de espumante. Essa regalia era exclusiva da égua, já que seu semelhante do sexo masculino não recebia o mesmo tratamento. Assim, a prática dos donos do equino vencedor simbolizava que eles haviam ganhado uma boa grana de premiação e, por conta disso, a expressão "lavar a égua" popularizou-se como sinônimo de ganhar bastante dinheiro.
Afogar o ganso
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqLcdJveA9ScOEjaA9S6H_BVgQwtkEdHKrEgvdXgwLAh9C4TBQ32IiW22-vG8dps0-LdaIKs3sprb7gmxZlYMm_AM7nMedyGmaq8IpZ4Zf0INJI_Z_tKgyR9gkYiunYe2wyOhYeA0XFbk/s320/ganso.jpg)
Você pode achar que essa expressão é só uma forma mais engraçada de referir-se ao ato sexual, do ponto de vista masculino. Mas há versões populares que atribuem a origem do termo a um costume na China em que os homens mantinham relações sexuais com gansos e antes da ejaculação afogavam a ave para que ela tivesse mais contrações. Já a versão criada por Mário Prata, no livro "Mas Será o Benedito?", diz que a expressão foi um eufemismo usado por Dom Pedro 1.º em suas cartas para a Marquesa de Santos para referir-se às relações sexuais dos dois, driblando a censura imposta a essas correspondências pelo pai de Dom Pedro.
domingo, 17 de outubro de 2010
CURIOSIADES DA HISTÓRIA
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOKfjeSCBFAUwIDeO5FE5z606py9GFkAK4zyXLZd1KoCAD_RJsW5_4LuwaByS8GXlkBjld3bUOXLFvMPa1OLqhX6GrvIh5AAQMO8V8oR3k2VO2eyU2dfJBQlE5eVXjVe4nEWQGA07jlhQ/s320/VACA.jpg)
Dá série curiosidades da História começa hoje ums série que fala sobre as expressões populares animais.A PRIMEIRA É: FAZER UMA VAQUINHA
Normalmente quando um time de futebol profissional vence um jogo importante, seus jogadores acabam recebendo uma premiação em dinheiro, o "bicho". Na origem dessa prática está o surgimento de outra expressão popular: "fazer uma vaquinha". Tudo começou nos anos 1920, no Rio de Janeiro, quando a torcida do Vasco da Gama resolveu estimular os jogadores a vencerem os jogos. Para isso, estabeleceu um incentivo monetário baseado nos números do jogo do bicho. O número cinco, do cachorro, representava cinco mil réis de premiação por um empate. O dez, do coelho, dez mil réis por uma vitória comum. E o 25, da vaca, 25 mil réis por uma vitória em jogos decisivos. Assim, a arrecadação do dinheiro do "bicho" dos jogadores pelos torcedores ficou conhecida como "fazer uma vaquinha".
terça-feira, 7 de setembro de 2010
CURIOSIDADES SOBRE A INDEPENDÊNCIA
- "D. Pedro montava um animal de carga, provavelmente uma mula, estava vestido como um tropeiro e não em uniforme militar, e os dragões da Independência ainda não existiam. A guarda de honra era formada por fazendeiros, cavaleiros e pessoas comuns das cidades do Vale do Paraíba, por onde o príncipe passara alguns dias antes a caminho de São Paulo", descreve Laurentino. "Além disso, uma testemunha do Grito (o coronel Marcondes, futuro Barão de Pindamonhangaba) registrou em suas memórias que D. Pedro estava com dor de barriga devido a algum alimento estragado que havia comido no litoral paulista. A cena real é bucólica e prosaica, mais brasileira e menos épica do que a retratada no quadro de Pedro Américo." Os Dragões da Independência, a guarda fardada e imponente que aparece na tela não existia na época do grito original às margens do Ipiranga.
- O Hino da Independência foi composto em 7 de setembro de 1882?
"D. Pedro era de fato um músico talentoso, capaz de fazer composição de qualidade bastante razoável para a época. Ainda assim, seria extraordinário que no intervalo de apenas cinco horas, entre o Grito do Ipiranga e as celebrações noturnas em São Paulo, tivesse composto e ensaiado um hino de estrutura bastante complexa como o da Independência. Isso jamais aconteceu", conta Laurentino.
- Tocou-se alguma canção na mesma noite para comemorar a Independência?
Segundo o escritor, a música executada naquela noite foi o Hino Constitucional Português, de Marcos Antônio Portugal, amigo e professor do príncipe regente. A música do atual Hino da Independência foi composta por D. Pedro, mas numa data posterior. A letra é de um poema chamado “Brava Gente”, de autoria do jornalista Evaristo da Veiga."A história oficial se encarregou de propagar a versão de que a noite de 7 de setembro de 1822 em São Paulo teria sido épica, de celebrações, discursos e composições inspiradas", explica o jornalista.
- Com o brado de Dom Pedro 1º "Independência ou Morte!", o Brasil deixou de ser colônia de Portugal? De fato, quanto tempo esse grito demorou a ser ouvido às margens plácidas não do Ipiranga, mas do rio Tejo, em Lisboa?
Naquela época, uma viagem de navio entre o Rio de Janeiro e Lisboa demorava cerca de dois meses, o que significa que as notícias a respeito do 7 de setembro de 1822 só chegaram a Portugal em novembro conta o autor de 1822. A reação, segundo ele, foi imediata. Os portugueses se mobilizaram para enviar mais tropas ao Brasil e tentar subjugar pela força os adeptos da Independência. A guerra só terminaria em novembro de 1823.
Com carinho, afeto e respeito
André Brasil
- O Hino da Independência foi composto em 7 de setembro de 1882?
"D. Pedro era de fato um músico talentoso, capaz de fazer composição de qualidade bastante razoável para a época. Ainda assim, seria extraordinário que no intervalo de apenas cinco horas, entre o Grito do Ipiranga e as celebrações noturnas em São Paulo, tivesse composto e ensaiado um hino de estrutura bastante complexa como o da Independência. Isso jamais aconteceu", conta Laurentino.
- Tocou-se alguma canção na mesma noite para comemorar a Independência?
Segundo o escritor, a música executada naquela noite foi o Hino Constitucional Português, de Marcos Antônio Portugal, amigo e professor do príncipe regente. A música do atual Hino da Independência foi composta por D. Pedro, mas numa data posterior. A letra é de um poema chamado “Brava Gente”, de autoria do jornalista Evaristo da Veiga."A história oficial se encarregou de propagar a versão de que a noite de 7 de setembro de 1822 em São Paulo teria sido épica, de celebrações, discursos e composições inspiradas", explica o jornalista.
- Com o brado de Dom Pedro 1º "Independência ou Morte!", o Brasil deixou de ser colônia de Portugal? De fato, quanto tempo esse grito demorou a ser ouvido às margens plácidas não do Ipiranga, mas do rio Tejo, em Lisboa?
Naquela época, uma viagem de navio entre o Rio de Janeiro e Lisboa demorava cerca de dois meses, o que significa que as notícias a respeito do 7 de setembro de 1822 só chegaram a Portugal em novembro conta o autor de 1822. A reação, segundo ele, foi imediata. Os portugueses se mobilizaram para enviar mais tropas ao Brasil e tentar subjugar pela força os adeptos da Independência. A guerra só terminaria em novembro de 1823.
Com carinho, afeto e respeito
André Brasil
INDEPENDÊNCIA OU MORTE? Até onde seria verdade.
Que bom que temos na internet liberdade para exepor as idéias. Que bom que nossos livros didáticos estão acompanhando a nova tendência da HISTORIOGRAFIA em relação à criticidade, no intuito de modificiar a visão e o conhecimento dos verdadeiros fatos que marcaram a HISTÓRIA DO BRASIL, creio que em menos de uma década essa HISTÓRIA hoje contada vai estar totalmente modificada.Se Portugal não ficasse mamando nas tetas do Brasil, na verdade o feriado de hoje(7 de setembro) além de proclamar a independência de nosso país em relação a Portugal,seria também a REPÚBLICA, pois essa era a vontade da maioria dos que habitavam o Brasil nos anos oitocentos.Na verdade o Brasil ter se tornado um "independente" foi uma tentativa de POrtugal de manter o Brasil sobre seus domínios políticos e econômicos, pois com o LIBERALISMO cada vez mais acentuado na Europa, POrtugal vê nessa "independência" a tábua de salvação. Para se ter uma idéia,os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.
ABAIXO SEGUE UM BREVE RELATO DOS ACONTECIEMTNOS QUE ANTECEDERAM A INDEPENDÊNCIA DO NOSSO QUERIDO BRASIL.
Independência do Brasil
História da Independência do Brasil, Dom Pedro I, Grito do Ipiranga, 7 de setembro, História do Brasil Império, Dia da Independência, transformações políticas, econômicas e sociais, dependência da Inglaterra no Brasil
Introdução
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.
Dia do Fico
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico.”
O processo de independência
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o ” cumpra-se “, ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole..
Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : ” Independência ou Morte !”. Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
Com carinho, admiração e respeito!
André Brasil
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.
ABAIXO SEGUE UM BREVE RELATO DOS ACONTECIEMTNOS QUE ANTECEDERAM A INDEPENDÊNCIA DO NOSSO QUERIDO BRASIL.
Independência do Brasil
História da Independência do Brasil, Dom Pedro I, Grito do Ipiranga, 7 de setembro, História do Brasil Império, Dia da Independência, transformações políticas, econômicas e sociais, dependência da Inglaterra no Brasil
Introdução
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.
Dia do Fico
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico.”
O processo de independência
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o ” cumpra-se “, ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole..
Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : ” Independência ou Morte !”. Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
Com carinho, admiração e respeito!
André Brasil
domingo, 5 de setembro de 2010
Curiosidades da História
Não resisti e vou postar mais uma profissão.
REMOVEDOR DE ESCREMENTO
Na Inglaterra medieval, havia um profissional específico para remover excrementos das privadas e fossas. Eles só podiam trabalhar à noite, e os excrementos coletados deveriam ser levados para fora do território da cidade. Devido ao forte cheiro dos excrementos, existem relatos de legistas que afirmam que alguns desses trabalhadores morreram de asfixia.
Como o uso do saneamento básico a terrível profissão desapareceu.
REMOVEDOR DE ESCREMENTO
Na Inglaterra medieval, havia um profissional específico para remover excrementos das privadas e fossas. Eles só podiam trabalhar à noite, e os excrementos coletados deveriam ser levados para fora do território da cidade. Devido ao forte cheiro dos excrementos, existem relatos de legistas que afirmam que alguns desses trabalhadores morreram de asfixia.
Como o uso do saneamento básico a terrível profissão desapareceu.
Curiosidades da História
Dutante essa semana vou postar algumas profissões muito bizarras para nossa sociedade. Gostaria de pedir aos amigos leitores que não cometessem anocronismo ao tomar connhecimento das profissões:Vamos esntão a duas profissões em momentos distintos da História.
PISOTEADOR
Pisar em uma pilha de roupas de lã não parece ser um emprego muito bom, não é mesmo? E não era mesmo. A técnica era utilizada para eliminar óleos, sujeiras e outras impurezas da lã, além de deixá-la mais grossa. Na antiguidade, os trabalhadores que faziam isso geralmente eram trabalho escravo, como na Roma antiga. Os escravos ficavam com urina e roupas até a altura dos calcanhares, já que a urina era uma boa fonte de sais de amônia, importantes para a limpeza do tecido. Na época medieval, novas substâncias, que não precisavam de urina, passaram a ser utilizadas no processo, deixando o trabalho um poico mais digno.
CAMAREIRO DE PRIVADA
Os monarcas ingleses tinham um servo que tinha a tarefa de limpar o rei depois que ele defecasse. Sim, isso mesmo que você está imaginando. Esta tarefa, surpreendentemente, era realizada por filhos de nobres e importantes membros da sociedade. Com o tempo, a tarefa passou a ser acompanhada por outras obrigações mais comuns, como ajudar em aspectos administrativos. Apesar de ser um “limpador de bundas” oficial, esta era uma tarefa muito desejada, já que conseguia um acesso quase irrestrito à atenção do Rei.
PISOTEADOR
Pisar em uma pilha de roupas de lã não parece ser um emprego muito bom, não é mesmo? E não era mesmo. A técnica era utilizada para eliminar óleos, sujeiras e outras impurezas da lã, além de deixá-la mais grossa. Na antiguidade, os trabalhadores que faziam isso geralmente eram trabalho escravo, como na Roma antiga. Os escravos ficavam com urina e roupas até a altura dos calcanhares, já que a urina era uma boa fonte de sais de amônia, importantes para a limpeza do tecido. Na época medieval, novas substâncias, que não precisavam de urina, passaram a ser utilizadas no processo, deixando o trabalho um poico mais digno.
CAMAREIRO DE PRIVADA
Os monarcas ingleses tinham um servo que tinha a tarefa de limpar o rei depois que ele defecasse. Sim, isso mesmo que você está imaginando. Esta tarefa, surpreendentemente, era realizada por filhos de nobres e importantes membros da sociedade. Com o tempo, a tarefa passou a ser acompanhada por outras obrigações mais comuns, como ajudar em aspectos administrativos. Apesar de ser um “limpador de bundas” oficial, esta era uma tarefa muito desejada, já que conseguia um acesso quase irrestrito à atenção do Rei.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Cirurgia Plástica
A cirurgia plástica é imoral? E o mais importante: Por que você quer saber?
Certa vez, tarde da noite, o comediante Craig Fergunson observou que a sociedade saiu dos trilhos quando surgiram os executivos de publicidade dirigida aos jovens consumidores, em 1950. Eles fizeram isso, explicou, para que as pessoas se comprometessem com certos produtos em uma idade mais jovem e, portanto, gastassem mais em uma determinada marca de suas vidas.
Porém, mais tarde todos embarcaram nessa, celebrando a juventude em vez da sabedoria e da inteligência, que vêm com a idade e com a experiência. Quando ser jovem tornou-se moda e desejável, as pessoas ficaram com medo de não serem assim, ele argumenta. “As pessoas começaram matando seus cabelos, mutilando seus rostos e corpos, a fim de adquirir uma aparência jovem. Mas você não pode ser jovem para sempre! Isso é contra as leis do Universo!”.
A morte é inevitável, simplesmente acontece. Mas as pessoas estão fazendo seu melhor para lutar contra o envelhecimento através de realces estéticos em tudo o que puderem.
Sou uma daquelas pessoas que desaprovam a cirurgia estética. Desde que percebi meus amigos fazendo operações no nariz em seus aniversários de 16 anos, senti que a modificação do corpo, de alguma forma, é enganosa. E quando vejo as celebridades envelhecendo, com lábios que parecem pertencer a um pato, realmente me espanto.
Para muitos de nós, a cirurgia estética provoca uma reação de repugnância. O eticista Leon Kass fala sobre a “sabedoria da repugnância”, a idéia de que a nossa repulsa indica uma compreensão intuitiva de que algo é moralmente errado. Na verdade, as aventuras de Michael Jackson e Joan Rivers pelo bisturi parecem contos modernos de moralidade.
Mas a cirurgia plástica é ruim porque não é natural? Raspar as axilas e pernas não é natural, mas você não ouve muito sobre como os ocidentais estão indo contra a natureza quando as mulheres compram aparelhos de depilação. Alguns poderão argumentar que a maioria dos nossos tratamentos (tais como as mudanças em nossos cabelos ou a depilação de pêlos faciais indesejados) é uma correção estética temporária, enquanto que a cirurgia estética permanente altera o que Deus nos deu. Mas a duração da mudança não é o melhor barômetro ético. Além disso, não parecemos ter problemas com a cirurgia de recolocação do joelho ou a de remoção permanente dos dentes.
A verdadeira diferença estaria – como pensei por muito tempo – entre o tratamento médico versus o realce estético? Uma mulher que faz cirurgia plástica após a retirada de um câncer de mama está correta, mas outra que aumenta seu busto sem necessidade médica é suspeita.
“Se ao menos as coisas fossem tão fáceis”, diz Hans Madueme do Center for Bioethics and Human Dignity (Centro de Bioética e Dignidade Humana). “O mundo está repleto de complexidade ética e moral”, diz ele, observando que o perfume e a maquiagem também são realces estéticos.
Um pastor amigo certa vez me disse: “A resposta Luterana para cada pergunta é: ‘Por que você quer saber? ’”. A questão da moralidade do aborto será tratada de forma diferente dependendo se a pessoa for uma mulher vinda de um processo abortivo e que procura perdão, uma grávida que enfrenta uma gravidez de risco e considera o aborto, ou uma jovem curiosa que simplesmente busca instrução.
A resposta não muda, mas a forma como abordamos a questão sim.
Do mesmo modo, talvez a melhor forma de abordar questões sobre a moralidade da cirurgia plástica seja apontar por que estamos refletindo sobre o assunto. Uma mulher que pensa que o casamento vai melhorar se ela melhorar seu busto, certamente precisa de ajuda – mas, provavelmente, não o tipo de ajuda que fornece um bisturi. Mas o que acontece com o homem que recentemente perdeu centenas de quilos e tem a pele flácida atestando tal perda? Ele está moralmente justificado para fazer uma dobra de pele? E quanto a alguém com uma marca de nascença que, apesar de inofensiva, é tremendamente perturbadora aos outros?
Só porque a questão é moralmente complexa não significa que não existam respostas. Significa, no entanto, que existem limites para o que podemos afirmar com certeza. Mas entender a razão pela qual alguém procura a cirurgia estética nos ajuda a entender se esta é moral ou não.
E ainda há outra parte da questão, voltando ao discurso de Ferguson. Sim, nossa cultura de cirurgias plásticas rodeia a beleza e a cobiça. Mas também abrange nossas fragilidades e corpos imperfeitos, e, mais ainda, nosso descontentamento. Ansiamos por mais propósito e plenitude, acreditando que somente obteremos isto se melhorarmos uma parte de nossos corpos imperfeitos.
Adoramos os nossos corpos em vez de adorar o Senhor. E, embora algumas cirurgias estéticas sejam um belo presente de Deus, outras também são sintomas da nossa enorme podridão cultural.
Mollie Ziegler Hemingway é colunista da Christianity Today em vive em Washington D.C.
Traduzido por Joanna Brandão
Certa vez, tarde da noite, o comediante Craig Fergunson observou que a sociedade saiu dos trilhos quando surgiram os executivos de publicidade dirigida aos jovens consumidores, em 1950. Eles fizeram isso, explicou, para que as pessoas se comprometessem com certos produtos em uma idade mais jovem e, portanto, gastassem mais em uma determinada marca de suas vidas.
Porém, mais tarde todos embarcaram nessa, celebrando a juventude em vez da sabedoria e da inteligência, que vêm com a idade e com a experiência. Quando ser jovem tornou-se moda e desejável, as pessoas ficaram com medo de não serem assim, ele argumenta. “As pessoas começaram matando seus cabelos, mutilando seus rostos e corpos, a fim de adquirir uma aparência jovem. Mas você não pode ser jovem para sempre! Isso é contra as leis do Universo!”.
A morte é inevitável, simplesmente acontece. Mas as pessoas estão fazendo seu melhor para lutar contra o envelhecimento através de realces estéticos em tudo o que puderem.
Sou uma daquelas pessoas que desaprovam a cirurgia estética. Desde que percebi meus amigos fazendo operações no nariz em seus aniversários de 16 anos, senti que a modificação do corpo, de alguma forma, é enganosa. E quando vejo as celebridades envelhecendo, com lábios que parecem pertencer a um pato, realmente me espanto.
Para muitos de nós, a cirurgia estética provoca uma reação de repugnância. O eticista Leon Kass fala sobre a “sabedoria da repugnância”, a idéia de que a nossa repulsa indica uma compreensão intuitiva de que algo é moralmente errado. Na verdade, as aventuras de Michael Jackson e Joan Rivers pelo bisturi parecem contos modernos de moralidade.
Mas a cirurgia plástica é ruim porque não é natural? Raspar as axilas e pernas não é natural, mas você não ouve muito sobre como os ocidentais estão indo contra a natureza quando as mulheres compram aparelhos de depilação. Alguns poderão argumentar que a maioria dos nossos tratamentos (tais como as mudanças em nossos cabelos ou a depilação de pêlos faciais indesejados) é uma correção estética temporária, enquanto que a cirurgia estética permanente altera o que Deus nos deu. Mas a duração da mudança não é o melhor barômetro ético. Além disso, não parecemos ter problemas com a cirurgia de recolocação do joelho ou a de remoção permanente dos dentes.
A verdadeira diferença estaria – como pensei por muito tempo – entre o tratamento médico versus o realce estético? Uma mulher que faz cirurgia plástica após a retirada de um câncer de mama está correta, mas outra que aumenta seu busto sem necessidade médica é suspeita.
“Se ao menos as coisas fossem tão fáceis”, diz Hans Madueme do Center for Bioethics and Human Dignity (Centro de Bioética e Dignidade Humana). “O mundo está repleto de complexidade ética e moral”, diz ele, observando que o perfume e a maquiagem também são realces estéticos.
Um pastor amigo certa vez me disse: “A resposta Luterana para cada pergunta é: ‘Por que você quer saber? ’”. A questão da moralidade do aborto será tratada de forma diferente dependendo se a pessoa for uma mulher vinda de um processo abortivo e que procura perdão, uma grávida que enfrenta uma gravidez de risco e considera o aborto, ou uma jovem curiosa que simplesmente busca instrução.
A resposta não muda, mas a forma como abordamos a questão sim.
Do mesmo modo, talvez a melhor forma de abordar questões sobre a moralidade da cirurgia plástica seja apontar por que estamos refletindo sobre o assunto. Uma mulher que pensa que o casamento vai melhorar se ela melhorar seu busto, certamente precisa de ajuda – mas, provavelmente, não o tipo de ajuda que fornece um bisturi. Mas o que acontece com o homem que recentemente perdeu centenas de quilos e tem a pele flácida atestando tal perda? Ele está moralmente justificado para fazer uma dobra de pele? E quanto a alguém com uma marca de nascença que, apesar de inofensiva, é tremendamente perturbadora aos outros?
Só porque a questão é moralmente complexa não significa que não existam respostas. Significa, no entanto, que existem limites para o que podemos afirmar com certeza. Mas entender a razão pela qual alguém procura a cirurgia estética nos ajuda a entender se esta é moral ou não.
E ainda há outra parte da questão, voltando ao discurso de Ferguson. Sim, nossa cultura de cirurgias plásticas rodeia a beleza e a cobiça. Mas também abrange nossas fragilidades e corpos imperfeitos, e, mais ainda, nosso descontentamento. Ansiamos por mais propósito e plenitude, acreditando que somente obteremos isto se melhorarmos uma parte de nossos corpos imperfeitos.
Adoramos os nossos corpos em vez de adorar o Senhor. E, embora algumas cirurgias estéticas sejam um belo presente de Deus, outras também são sintomas da nossa enorme podridão cultural.
Mollie Ziegler Hemingway é colunista da Christianity Today em vive em Washington D.C.
Traduzido por Joanna Brandão
domingo, 6 de junho de 2010
Luis Fernando Veríssimo
Segue abaixo mais uma crônica de alto teor intelectual de Luiz Fernando Veríssimo, que retrata ao meu ver um pouco do caos social em que estamos inseridos hoje.Beijo no coração de todos. Ainda essa semana volto a postar sobre conteúdos históricos e uma situação das eleições que estão chegando.
E tudo mudou...
O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone
A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM
A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse
Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal
Ninguém mais vê...
Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service
A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão
O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD
A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email
O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street
O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também
O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike
Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato
Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...
A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!
A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...
... De tudo.
Inclusive de notar essas diferenças
Luis Fernando Veríssimo
E tudo mudou...
O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone
A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM
A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse
Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal
Ninguém mais vê...
Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service
A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão
O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD
A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email
O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street
O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também
O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike
Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato
Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...
A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!
A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...
... De tudo.
Inclusive de notar essas diferenças
Luis Fernando Veríssimo
domingo, 2 de maio de 2010
Maçonaria
A intenção não é fazer apologia e nem se criticar a instiuição, a proposta é relatar faotos históricos que levaram ao surgimento desta instituição que tanto colaborou com a abolição da escravatura e no processo de independência do nosso Brasil. Segue abaixo um conteúdo histórico.
A Ordem dos Maçons Livres e Aceitos é uma sociedade secreta, mas aberta a homens de todas as religiões só não são aceitos ateus e mulheres. Para fazer parte dela o indivíduo deve crer em Deus e ter uma conduta ética e honesta. Não pode contar o que ocorre nas reuniões e nem se identificar como maçom para as outras pessoas, afirma o teólogo Inocêncio de Jesus Viegas, assessor do Grande Oriente Brasileiro, uma das maiores associações maçônicas do país. O nome vem do francês maçon, que quer dizer pedreiro. A organização surgiu na Idade Média, época de grandes construções em pedra como castelos e catedrais , a partir de uma espécie de embrião dos sindicatos: as chamadas corporações de ofício. Nelas se reuniam os trabalhadores medievais como alfaiates, sapateiros e ferreiros, que guardavam suas técnicas a sete chaves. Os pedreiros, em especial, viajavam muito a trabalho. Por isso tinham uma certa liberdade, ao contrário dos servos, que deviam satisfação ao senhor feudal caso quisessem deixar suas terras, afirma Eduardo Basto de Albuquerque, professor de história das religiões da Unesp. Daí vem o nome original maçonaria livre, ou freemasonry em inglês. Após o final da Idade Média, a maçonaria passou a admitir outros membros, além de pedreiros. Transformou-se, assim, em uma fraternidade dedicada à liberdade de pensamento e expressão, religiosa ou política, e contra qualquer tipo de absolutismo. Tanto que a organização teve forte influência nos bastidores da Revolução Francesa e da independência dos Estados Unidos. Aqui no Brasil participou decisivamente da abolição da escravatura, da Independência e da proclamação da República, diz Eduardo.
O compasso, que desenha círculos perfeitos, representa a busca da perfeição pelo homem
A letra G, no centro de tudo, vem de God, Deus em inglês. Para os maçons, é Ele o Grande Arquiteto do Universo
O esquadro, que forma ângulos retos, lembra que o homem deve levar uma vida igualmente reta: ética e honesta
Uma variante da mesma simbologia aparece no verso da nota de 1 dólar. Nela, o esquadro e o compasso se resumem no triângulo que encabeça a pirâmide e representa a Santíssima Trindade. O olho em seu interior tem o mesmo significado da letra G: é Deus Onisciente, que tudo sabe e tudo vê. A explicação: três dos primeiros presidentes dos Estados Unidos e principais articuladores da independência do país George Washington, Thomas Jefferson e Benjamin Franklin eram maçons
Voltaire(1694-1778) - Filósofo francês
J. W. Goethe
(1749-1832) - Escritor alemão
Ludwig van Beethoven
(1770-1827) - Compositor alemão
Wolfgang Amadeus Mozart
(1756-1791) - Compositor austríaco. Sua ópera A Flauta Mágica é toda baseada na simbologia dos ritos maçônicos
Napoleão Bonaparte
(1769-1821) - General e imperador francês
José de San Martín
(1778-1859) - General argentino que lutou pela independência do Chile, do Peru e de seu próprio país
Simón Bolívar
(1783-1830) - General venezuelano que lutou pela independência do Peru, da Colômbia, da Bolívia, do Equador e de seu próprio país
José Bonifácio
(1778-1859) - Cientista e político brasileiro, conhecido como Patriarca da Independência
Dom Pedro I
(1798-1834) - Primeiro imperador do Brasil, decretou a independência do país
Duque de Caxias
(1803-1880) - Comandante do exército
Deodoro da Fonseca
(1827-1892) - Marechal do exército brasileiro, proclamador da república e primeiro presidente do país
Rui Barbosa
(1849-1923) - Jurista, jornalista e político brasileiro
A Ordem dos Maçons Livres e Aceitos é uma sociedade secreta, mas aberta a homens de todas as religiões só não são aceitos ateus e mulheres. Para fazer parte dela o indivíduo deve crer em Deus e ter uma conduta ética e honesta. Não pode contar o que ocorre nas reuniões e nem se identificar como maçom para as outras pessoas, afirma o teólogo Inocêncio de Jesus Viegas, assessor do Grande Oriente Brasileiro, uma das maiores associações maçônicas do país. O nome vem do francês maçon, que quer dizer pedreiro. A organização surgiu na Idade Média, época de grandes construções em pedra como castelos e catedrais , a partir de uma espécie de embrião dos sindicatos: as chamadas corporações de ofício. Nelas se reuniam os trabalhadores medievais como alfaiates, sapateiros e ferreiros, que guardavam suas técnicas a sete chaves. Os pedreiros, em especial, viajavam muito a trabalho. Por isso tinham uma certa liberdade, ao contrário dos servos, que deviam satisfação ao senhor feudal caso quisessem deixar suas terras, afirma Eduardo Basto de Albuquerque, professor de história das religiões da Unesp. Daí vem o nome original maçonaria livre, ou freemasonry em inglês. Após o final da Idade Média, a maçonaria passou a admitir outros membros, além de pedreiros. Transformou-se, assim, em uma fraternidade dedicada à liberdade de pensamento e expressão, religiosa ou política, e contra qualquer tipo de absolutismo. Tanto que a organização teve forte influência nos bastidores da Revolução Francesa e da independência dos Estados Unidos. Aqui no Brasil participou decisivamente da abolição da escravatura, da Independência e da proclamação da República, diz Eduardo.
O compasso, que desenha círculos perfeitos, representa a busca da perfeição pelo homem
A letra G, no centro de tudo, vem de God, Deus em inglês. Para os maçons, é Ele o Grande Arquiteto do Universo
O esquadro, que forma ângulos retos, lembra que o homem deve levar uma vida igualmente reta: ética e honesta
Uma variante da mesma simbologia aparece no verso da nota de 1 dólar. Nela, o esquadro e o compasso se resumem no triângulo que encabeça a pirâmide e representa a Santíssima Trindade. O olho em seu interior tem o mesmo significado da letra G: é Deus Onisciente, que tudo sabe e tudo vê. A explicação: três dos primeiros presidentes dos Estados Unidos e principais articuladores da independência do país George Washington, Thomas Jefferson e Benjamin Franklin eram maçons
Voltaire(1694-1778) - Filósofo francês
J. W. Goethe
(1749-1832) - Escritor alemão
Ludwig van Beethoven
(1770-1827) - Compositor alemão
Wolfgang Amadeus Mozart
(1756-1791) - Compositor austríaco. Sua ópera A Flauta Mágica é toda baseada na simbologia dos ritos maçônicos
Napoleão Bonaparte
(1769-1821) - General e imperador francês
José de San Martín
(1778-1859) - General argentino que lutou pela independência do Chile, do Peru e de seu próprio país
Simón Bolívar
(1783-1830) - General venezuelano que lutou pela independência do Peru, da Colômbia, da Bolívia, do Equador e de seu próprio país
José Bonifácio
(1778-1859) - Cientista e político brasileiro, conhecido como Patriarca da Independência
Dom Pedro I
(1798-1834) - Primeiro imperador do Brasil, decretou a independência do país
Duque de Caxias
(1803-1880) - Comandante do exército
Deodoro da Fonseca
(1827-1892) - Marechal do exército brasileiro, proclamador da república e primeiro presidente do país
Rui Barbosa
(1849-1923) - Jurista, jornalista e político brasileiro
terça-feira, 20 de abril de 2010
Tiradentes
Como nosso bolg se propõe a tratar da História,segue um breve resumo do motivo do feriado de 21 de Abril.Numa manhã de sábado, 21 de abril de 1792, Tiradentes percorreu em procissão as ruas do centro da cidade do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública e onde fora armado o patíbulo. O governo geral tratou de transformar aquela numa demonstração de força da coroa portuguesa, fazendo verdadeira encenação. A leitura da sentença estendeu-se por dezoito horas, após a qual houve discursos de aclamação à rainha, e o cortejo munido de verdadeira fanfarra e composta por toda a tropa local, alguns historiadores acreditam que por esse motivoa memória de Tiradentes tenha sido preservada com o "querido" feriado.Embora a República no Brasil tenha acontecido somente no ano de 1889, desde os tempos do Brasil Colônia já se falava em proclama-lá. Em suma a Inconfidência Mineira não passou de um movimento de revolta contra a cobrança de impostos impretada pela Coroa POrtuguesa, e a instauração da República que tinha como base as notícias chegadas da Europa, uma vez que o Liberalismo estava em alta por lá. A INconfidência Mineira não teve êxito, e por esse motivo a Coroa POtuguesa manteve preso todos os inconfidentes e resolveu enforcar e esquartejar Tiradentes como forma de mostrar força e inibir futuros movimentos de revoltas contra qualquer mudança. O corpo de Tiradentes foi espalhado num caminho que ligava o Rio de Janeiro a Minas Gerais.
sábado, 17 de abril de 2010
Curiosidades da História
Vamos começar a postar textos relatam o cotidiano do nos BRasil colônia. A primera é sobre o açúcar. No Brasil Colônia, os engenhos de açúcar colocavam o melaço(calda) para resfriar em tnas ovaladas. No final do processo virava uma rapadura chamada "PÃO DE AÇÚCAR", que depois era refinada na HOlanda.Por esse motivo, o morro do Pão de açúcar, no Rio de Janeiro tem esse nome. Sua forma é muito parecida com os pães de açúcar que saiam do engenho. Em breve HIstória sobre a origem dos nomes dos bairros cariocas. Prof° André Brasil
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Texto da prova(Tabernáculo 6° ano)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuK1gDnKVIBTT4L6tjSM94-hpTgMvdf2UGgWBLWvv7JqCqFntbdNZwg-HT_wwRgWqpVs7-qMNhEHcYcseqYuWqxl_8vQfFj96qIFSHQmFkMd-o0AXi4T7eGdqHHSDzDBWiZvPzHXoDloE/s320/anubis_mumificacao.jpg)
Introdução
De acordo com a religião egípcia, a alma da pessoa necessitava de um corpo para a vida após a morte. Portanto, devia-se preservar este corpo para que ele recebesse de forma adequada a alma. Preocupados com esta questão, os egípcios desenvolveram um complexo sistema de mumificação.
O processo de mumificação
O processo era realizado por especialistas em mumificação e seguia as seguintes etapas:
1º - O cadáver era aberto na região do abdômen e retirava-se as víceras (fígado, coração, rins, intestinos, estômago, etc. O coração e outros órgãos eram colocados em recipientes a parte. O cérebro também era extraído. Para tanto, aplicava-se uma espécie de ácido pelas narinas, esperando o cérebro derreter. Após o derretimento, retirava-se pelos mesmos orifícios os pedaços de cérebro com uma espátula de metal.
2º - O corpo era colocado em um recipiente com natrão (espécie de sal) para desidratar e também matar bactérias.
3º - Após desidratado, enchia-se o corpo com serragem. Aplicava-se também alguns “perfumes” e outras substâncias para conservar o corpo. Textos sagrados eram colocados dentro do corpo.
4º - O corpo era envolvido em faixas de linho branco, sendo que amuletos eram colocados entre estas faixas.
Após a múmia estar finalizada, era colocada dentro de um sarcófago, que seria levado à pirâmide para ser protegido e conservado. O processo era tão eficiente que, muitas múmias, ficaram bem preservadas até os dias de hoje. Elas servem como importantes fontes de estudos para egiptólogos. Com o avanço dos testes químicos, hoje é possível identificar a causa da morte de faraós, doenças contraídas e, em muitos casos, até o que eles comiam.
Graças ao processo de mumificação, os egípcios avançaram muito em algumas áreas científicas. Ao abrir os corpos, aprenderam muito sobre a anatomia humana. Em busca de substâncias para conservar os corpos, descobriram a ação de vários elementos químicos.
Curiosidades:
- Para transformar um corpo em múmia era muito caro naquela época. Portanto, apenas os faraós e sacerdotes eram mumificados.
- Alguns animais como, por exemplo, cães e gatos também foram mumificados no Egito Antigo.
Um abraço a todos os alunos.Prof° André Brasil
Texto da prova (Tabernáculo 7° ano)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOnfpkeXG01KpH1ncKp8a8k7NQ4tUUjXW3NyJ8scmN3Xc141QJxVbDaLzhB7OWHvjHPkuUXiK-oBiv5aQx38XHtGLGKCbuYZn-f6OlfCGZzU-UXBnYiiZbWdS3MAl-ST-xNTLK-cu8KMA/s320/cruzadas2.jpg)
Em sua recente visita à Terra Santa em celebração pela passagem do segundo Milênio do Cristianismo, o papa João Paulo II pediu perdão aos judeus e muçulmanos pela Igreja Católica ter, há 900 anos atrás, instigado a Cruzada que terminou por produzir um terrível massacre da população civil judaica e árabe de Jerusalém, por parte dos cavaleiros cristãos. Saiba como se deu esse assalto à Cidade Santa.
Pelas muralhas e portas, derrubando, destruindo, ou prendendo fogo no que se lhe opunha, o exército vencedor penetra então na cidade. O ferro semeia por todas as partes a desolação e a morte, o luto e o horror, suas companheiras. O sangue forma lagos ou corre em arroios que arrastam no seu curso cadáveres e moribundos." - Torquato Tasso - Jerusalém Libertada, Canto XVIII, 1575.
"Insondáveis são os desígnios do Senhor!" Assim meditavam os cavaleiros cruzados na sua marcha pela Palestina em junho de 1099. Desde que saíram de Alepo, na Síria, em direção à Cidade Santa, só encontravam pelo caminho, areia, pedras, e chão árido, esturrado. O Jordão foi-lhes outra decepção. Cavaleiros viajados como Godofredo, Tancredo e Boemondo, que conheciam os rios europeus, o Pó e o Danúbio, largos, fluentes, desiludiram-se ao verem a modéstia daquelas lodosas águas beatas, e, no entanto, fora nelas, dizia a Santa Escritura, que João Batista ungira Nosso Senhor Jesus Cristo. Na expedição vinham ainda, sob o comando dos barões, uns dez mil homens, tendo a fome e a sede como companheiras. Seria mesmo ali, intrigavam-se, que se dera a Encarnação?
Confirmava, porém, ser aquele um lugar milagroso, a existência de inúmeras capelinhas erguidas pelos peregrinos que, em devoção, homenageavam ali antiquíssimas relíquias. Numa delas, pasmem, encontraram até uma lasca da Arca de Noé! Mais espantados ficaram os cruzados quando lhes mostraram onde forjaram os cravos que prenderam o Salvador na cruz! Cada uma daquelas pedras em seu caminho, asseguravam a eles, testemunhara uma profecia, cada entranha na rocha acolhera um Malaquias ou um Isaias. Não duvidavam mais, a Palestina era o berçário dos iluminados de Deus, aquela era sim a Terra Santa.
Avistando Jerusalém
Finalmente, ao avistarem Jerusalém no dia 7 de julho de 1099, um êxtase místico os acometeu. De joelhos, o povo, os soldados e os barões, prostaram-se na frente dos seus muros. Lá dentro, alarmado com a chegada daqueles belicosos, o governador egípcio reforçou as defesas. Cidade escolada em assaltos e sítios, as muralhas de Jerusalém eram impressionantes, mas desta vez não deteriam a força da fé dos famintos de Deus. Pedro Eremita, líder da chusma cristã, sugeriu repetir o exemplo de Josué em Jericó. Que os cruzados derrubassem-nas a toques de corneta, enquanto evocavam o céu em piedosa procissão.
Descalços, em trajes de penitentes, com rosários e ladainhas, os cristãos fizeram várias voltas ao redor da cidade sob as vistas zombeteiras dos guardas muçulmanos que, do alto das seteiras, assistiam espantados aquela inútil rezaria. Nenhuma pedra rolou das muralhas, nem um tijolo gemeu.
O assalto à cidade santa
Deram-se conta então, os comandantes surpresos, que lhes faltava madeira para o assédio. Conseguiram-na vinda do litoral, graças a presteza de alguns marinheiros genoveses. Construíram então aríetes e torres com elas. Rezando e praguejando arrastaram-nas para as beiradas dos muros. O assalto final a Jerusalém deu-se no dia 15 de julho de 1099. Pretende-se que foi Boemondo o primeiro cristão a pôr os pés no alto do fortim. A guarda muçulmana assustada recuou. Debandou. Conforme a soldadesca cristã embarafustava-se nas vielas que cercava a Mesquita de Omar e a Sinagoga, foram tomados por um furor homicida.
Os pacíficos habitantes da cidade, judeus e muçulmanos, representavam para eles o demônio, a impureza, a profanação dos lugares santos. Não os perdoaram. Os árabes que encontraram no pátio da Grande Mesquita foram exterminados à espadaços e à lançadas. Aos judeus coube um destino pior. Encerrados no Templo de Salomão, queimaram-nos vivos. Pouparam apenas a vida do governador egípcio Iftikhar ad-Dawla, e dos seus guardas, a quem Raymond de Saint-Gilles, um cavaleiro de cabelos brancos, que "desdenhava ser cruel com os fracos", jurara proteção. Até hoje os historiadores embaraçam-se com o número das vítimas que os cristão fizeram em Jerusalém. Oscilam entre 6 mil a 40 mil mortos!
E nem se pôde responsabilizar os chefes pela matança. Os barões bem que tentaram conter a soldadesca, mas ele escapou-lhes ao controle. Fanatizado, o cristão comum, considerando-se um vingador celestial, virara um animal feroz a quem um estripamento, uma carótida esguichando, ou a degola dos gentios, parecia a justa revanche dos tormentos de Cristo. Quem respirasse era morto. Mataram inclusive os animais domésticos.Uns anos antes da catástrofe, o poeta árabe al-Maari, que morrera em 1057, separara os homens em dois grupos: "os que têm cérebro mas não têm religião/ E aqueles que têm religião mas não têm cérebro". O Grande Massacre, ocorrido há 900 passados, além de ter azedado para sempre a relação entre os cristãos e os muçulmanos, permaneceu como um desses estúpidos altares sacrificiais erguidos pelos homens que têm religião mas não têm cérebro.
domingo, 11 de abril de 2010
História dos Brinquedos
História do brinquedo
A história do brinquedo é uma história que acompanha o homem. O brinquedo é mais do que apenas um objecto para a criança se distrair e se divertir. É uma forma de conhecer o mundo que tem ao seu redor, de dar asas à sua imaginação. Como tal os brinquedos sempre estiveram presentes na sociedade. Claro que havia a limitação em termos de materiais utilizados, mas a imaginação humana permitiu ultrapassar este ponto.
Os primeiros brinquedos datam de 6500 anos atrás no Japão. Aqui eram feitas bolas de fibra de bambu. Para além disso, a bola era um brinquedo utilizado em outras civilizações como os romanos e os gregos.
Há cerca de 3000 anos foram inventados os piões na Babilónia, feitos de argila e decorados.
Os famosos soldadinhos de chumbo surgiram no século XIII, mas apenas como forma de simular situações de batalha. Mais tarde foram popularizados, mas mesmo assim apenas eram acessíveis a famílias nobres. As primeiras caixas de música só surgem no século XVIII, criadas por relojoeiros suíços, que utilizaram um mecanismo semelhante ao dos relógios para criar um mecanismo que fazia com que um pente de metal produzisse som ao passar por um cilindro rotativo.
As bonecas era relativamente comuns no século passado, no entanto eram feitas de pano. As bonecas de porcelana eram artigos reservados a famílias ricas.
Este século veio trazer muitas mudanças à sociedade, incluindo no que se refere aos brinquedos. A produção em série acabou por ser utilizada na manufactura dos brinquedos, fazendo por isso com que a produção de brinquedos aumentasse significativamente e tornando possível a quase qualquer pessoa possuir um brinquedo. Com a descoberta de um novo material, o plástico, tornou-se possível criar uma grande quantidade de brinquedos, incluindo bonecas, carros, casas e outros.
Assim a criança tem disponível hoje em dia uma grande quantidade de brinquedos.
No entanto ainda existe a nostalgia pelos brinquedos tradicionais. Não esquecer que a maioria das famílias não tinha possibilidades financeiras para comprar brinquedos às suas crianças. As crianças utilizavam os materiais existentes, como madeira, peças de metal para as suas brincadeiras. O cavalo de pau, o arco, uma bola feita de meias velhas, a imaginação fazia surgir vários brinquedos. As bonecas eram feitas a partir de restos de tecidos utilizados para o vestuário. Com o surgimento do plástico as coisas mudaram e agora as crianças têm acesso aos mais variados brinquedos, desde bonecos de todo o tamanho e feitio, peças para montagem, jogos, até aos jogos de vídeo, tão conhecidos e apreciados e que são relativamente recentes. Há quem defenda que estes brinquedos é que permitiam que a criança desenvolvesse a sua capacidade criativa. No entanto quem se senta ao lado de uma criança a brincar aprende uma coisa. Seja qual for o brinquedo que ela tem nas mãos, é quase impossível não entrar no mundo fantástico e belo que ela nos entrega.
A história do brinquedo é uma história que acompanha o homem. O brinquedo é mais do que apenas um objecto para a criança se distrair e se divertir. É uma forma de conhecer o mundo que tem ao seu redor, de dar asas à sua imaginação. Como tal os brinquedos sempre estiveram presentes na sociedade. Claro que havia a limitação em termos de materiais utilizados, mas a imaginação humana permitiu ultrapassar este ponto.
Os primeiros brinquedos datam de 6500 anos atrás no Japão. Aqui eram feitas bolas de fibra de bambu. Para além disso, a bola era um brinquedo utilizado em outras civilizações como os romanos e os gregos.
Há cerca de 3000 anos foram inventados os piões na Babilónia, feitos de argila e decorados.
Os famosos soldadinhos de chumbo surgiram no século XIII, mas apenas como forma de simular situações de batalha. Mais tarde foram popularizados, mas mesmo assim apenas eram acessíveis a famílias nobres. As primeiras caixas de música só surgem no século XVIII, criadas por relojoeiros suíços, que utilizaram um mecanismo semelhante ao dos relógios para criar um mecanismo que fazia com que um pente de metal produzisse som ao passar por um cilindro rotativo.
As bonecas era relativamente comuns no século passado, no entanto eram feitas de pano. As bonecas de porcelana eram artigos reservados a famílias ricas.
Este século veio trazer muitas mudanças à sociedade, incluindo no que se refere aos brinquedos. A produção em série acabou por ser utilizada na manufactura dos brinquedos, fazendo por isso com que a produção de brinquedos aumentasse significativamente e tornando possível a quase qualquer pessoa possuir um brinquedo. Com a descoberta de um novo material, o plástico, tornou-se possível criar uma grande quantidade de brinquedos, incluindo bonecas, carros, casas e outros.
Assim a criança tem disponível hoje em dia uma grande quantidade de brinquedos.
No entanto ainda existe a nostalgia pelos brinquedos tradicionais. Não esquecer que a maioria das famílias não tinha possibilidades financeiras para comprar brinquedos às suas crianças. As crianças utilizavam os materiais existentes, como madeira, peças de metal para as suas brincadeiras. O cavalo de pau, o arco, uma bola feita de meias velhas, a imaginação fazia surgir vários brinquedos. As bonecas eram feitas a partir de restos de tecidos utilizados para o vestuário. Com o surgimento do plástico as coisas mudaram e agora as crianças têm acesso aos mais variados brinquedos, desde bonecos de todo o tamanho e feitio, peças para montagem, jogos, até aos jogos de vídeo, tão conhecidos e apreciados e que são relativamente recentes. Há quem defenda que estes brinquedos é que permitiam que a criança desenvolvesse a sua capacidade criativa. No entanto quem se senta ao lado de uma criança a brincar aprende uma coisa. Seja qual for o brinquedo que ela tem nas mãos, é quase impossível não entrar no mundo fantástico e belo que ela nos entrega.
sábado, 10 de abril de 2010
Revolução Francesa (FLU 701)
Revolução Francesa
Introdução
Como a Revolução Francesa não teve apenas por objetivo mudar um governo antigo, mas abolir a forma antiga da sociedade, ela teve de ver-se a braços a um só tempo com todos os poderes estabelecidos, arruinar todas as influências reconhecidas, apagar as tradições, renovar costumes e os usos e, de alguma maneira, esvaziar o espírito humano de todas as idéias sobre as quais se tinham fundado até então o respeito e a obediência.
As instituições feudais do Antigo Regime iam sendo superadas à medida que a burguesia, a partir do século XVIII, consolidava cada vez mais seu poder econômico.
A sociedade francesa exigia que o país se modernizasse, mas o entrave do absolutismo apagava essa expectativa.
O descontentamento era geral, todos achavam que essa situação não podia continuar. Entretanto, um movimento iniciado há alguns anos, por um grupo de intelectuais franceses, parecia ter a resposta. Esse movimento criticava e questionava o regime absolutista. Eram os iluministas, que achavam que a única maneira possível de a França se adiantar em relação à Inglaterra era passar o poder político para as mãos da nova classe, isto é, a burguesia (comerciantes, industriais, banqueiros). Era preciso destituir a nobreza que, representada pelo Rei , se mantinha no poder.
A monarquia absoluta que, antes, tantos benefícios havia trazido para o desenvolvimento do comércio e da burguesia francesa, agora era um empecilho. As leis mercantilistas impediam que se vendessem mercadorias livremente. Os grêmios de ofício impediam que se desenvolvessem processos mais rápidos de fabricação de mercadorias. Enfim, a monarquia absoluta era um obstáculo, impedindo a modernização da França. Esse obstáculo precisava ser removido. E o foi pela revolução.
A Revolução Francesa significou o fim da monarquia absoluta na França. O fim do antigo regime significou, principalmente, a subida da burguesia ao poder político e também a preparação para a consolidação do capitalismo. Mas a Revolução Francesa não ficou restrita à França. suas idéias espalharam-se pela Europa, atravessaram o oceano e vieram para a América latina, contribuindo para a elaboração de nossa independência política. Por esse seu caráter enumênico é que se convencionou ser a Revolução Francesa o marco da passagem para a Idade Contemporânea.
A situação da França antes da revolução
A economia
A situação econômica da França era crítica. A maioria da renda vinha da agricultura, onde as técnicas eram atrasadas em relação ao consumo do país. Dos 26 milhões de habitantes, 20 milhões viviam no campo em condições de vida extremamente precárias. Uma parte dos camponeses estava ainda sob o regime de servidão.
Um comerciante, para transportar suas mercadorias de um lado para outro do país, teria que passar pelas barreiras alfandegárias das propriedades feudais, pagando altíssimos impostos, o que impedia os comerciantes de venderem livremente suas mercadorias.
Para piorar a situação, parece que ate a natureza ajudou a revolução: entre os anos de 1784 a 1785 houve inundações e secas alienadamente, fazendo com que os preços dos produtos ora subissem, não dando condições para que os pobres comprassem, ora descessem, levando alguns pequenos proprietários à falência.
A situação da industria francesa não era melhor, pois parte dela ainda estava sob o sistema rural e domestico, e as corporações (grêmios) impediam o desenvolvimento de novas técnicas. Como se não bastasse, o governo francês assinou o seguinte tratado com o governo inglês: os franceses venderiam vinhos para os ingleses, e estes venderiam panos para os franceses, sem pagar impostos, o que levou as manufaturas francesas a não suportarem a concorrência dos tecidos ingleses, entrando numa grave crise.
A sociedade
A sociedade francesa, na época, estava dividida em três partes, conhecidas como Estados:
• Primeiro Estado - era o clero francês e estava dividido em alto e baixo. O alto clero era composto por elementos vindos das ricas famílias da nobreza, possuindo toda a sorte de privilégios, inclusive o de não pagar impostos. O baixo clero era o pobre, estando ligado ao povo em geral e não à nobreza, como o primeiro.
• Segundo Estado - era a nobreza em geral. Os privilégios eram incontáveis, sendo que o mais importante era a isenção de impostos. Ha que se salientar aqui que a nobreza também estava dividida: a nobreza cortesã, que vivia no palácio, e outros setores da nobreza, que viviam na corte, recebendo pensões do Rei, onerando os seus castelos, no campo, as custas do trabalho de seus servos. À medida que a crise aumentava, essa nobreza que viviam no campo aumentava a pressão sobre seus servo, favorecendo o clima de insatisfação.
• Terceiro Estado - era constituído de todos aqueles que não pertenciam nem ao Primeiro nem ao Segundo Estado. Afinal, o que era o Terceiro Estado?
Era o setor da sociedade francesa composto pela maioria esmagadora da população, sobre cujos ombros recaia todo o peso de sustentação do reino francês. Esse setor era composto, na sua maioria, pelos camponeses que, com um árduo trabalho, forneciam os alimentos para toda a França, além de terem de pagar pesadíssimos impostos.
Finalmente, os membros mais destacados do Terceiro Estado, quanto a liderança: a burguesia. Esta se dividia em pequenos burgueses (pequenos comerciantes, artesãos), uma camada média (composta de lojistas, profissionais liberais) e a alta burguesia (grandes banqueiros, comércio exterior).
O Terceiro Estado será aquele que, pelo peso das responsabilidades, se levantará contra a opressão do Estado Absolutista. Os camponeses terão papel importante, os pobres das cidades também, mas a liderança e os frutos dessa revolução caberão a uma fração do Terceiro Estado: a burguesia.
A política na França pré-revolucionária mostrava os sinais da decadência acumulada dos outros Reis absolutos, principalmente um déficit crônico no reinado Luís XVI, que subiu ao trono em 1774.
As críticas ao regime aumentavam dia-a-dia. Os intelectuais, baseando-se nas teoria dos iluministas, não poupavam seus escritos para criticar desesperadamente o regime.
Os antecedentes da revolução
O Rei, diante dessa situação, tenta alguns expediantes para resolver a questão. Convidou um iluminista de nome Neckerque começou a trabalhar imediatamente, pois queria ver sanado o mal do país. Necker, um homem de confiança do Rei, que pensa numa solução para a crise, era preciso que todos pagassem impostos na França.
Necker faz seu primeiro ato: manda publicar as contas do Estado, onde fica claro o enorme Déficit de 126 milhões de libras Em seguida, com a anuência do Rei e da nobreza, convoca os Estados Gerais, única solução encontrada para discutir uma saída.
Os Estados Gerais, uma assembléia de todos os Estados que desde 1614 não eram convocados, deveriam discutir mais ou menos abertamente uma solução para a crise financeira e achar uma saída para que todos pagassem impostos iguais. Todavia, o Terceiro Estado não pensava só nisso, mas também em aproveitar a oportunidade e fazer exigências de caráter político.
A notícia da convocação dos Estados Gerais caiu como uma bomba sobre a França. Da noite para o dia todo o país foi invadido por milhares de jornais, panfletos e cartazes. Os bares e os cafés tornaram-se centro de agitação, como o famoso Café Procope. A nobreza e o Rei viam isso tudo apavorados:
"Já se propõe a supressão dos direitos feudais... Vossa Majestade estaria acaso determinado a sacrificar e humilhar sua brava e antiga ... nobreza ?"; Este era um desesperado apelo da nobreza ao Rei.
Como reagia o Terceiro Estado? Organizava-se ainda mais e queria as transformações imediatamente. Os Estados Gerais começaram sua reunião de abertura no dia 5 de maio de 1789, sendo que dai em diante foi impossível deter a revolução.
Introdução
Como a Revolução Francesa não teve apenas por objetivo mudar um governo antigo, mas abolir a forma antiga da sociedade, ela teve de ver-se a braços a um só tempo com todos os poderes estabelecidos, arruinar todas as influências reconhecidas, apagar as tradições, renovar costumes e os usos e, de alguma maneira, esvaziar o espírito humano de todas as idéias sobre as quais se tinham fundado até então o respeito e a obediência.
As instituições feudais do Antigo Regime iam sendo superadas à medida que a burguesia, a partir do século XVIII, consolidava cada vez mais seu poder econômico.
A sociedade francesa exigia que o país se modernizasse, mas o entrave do absolutismo apagava essa expectativa.
O descontentamento era geral, todos achavam que essa situação não podia continuar. Entretanto, um movimento iniciado há alguns anos, por um grupo de intelectuais franceses, parecia ter a resposta. Esse movimento criticava e questionava o regime absolutista. Eram os iluministas, que achavam que a única maneira possível de a França se adiantar em relação à Inglaterra era passar o poder político para as mãos da nova classe, isto é, a burguesia (comerciantes, industriais, banqueiros). Era preciso destituir a nobreza que, representada pelo Rei , se mantinha no poder.
A monarquia absoluta que, antes, tantos benefícios havia trazido para o desenvolvimento do comércio e da burguesia francesa, agora era um empecilho. As leis mercantilistas impediam que se vendessem mercadorias livremente. Os grêmios de ofício impediam que se desenvolvessem processos mais rápidos de fabricação de mercadorias. Enfim, a monarquia absoluta era um obstáculo, impedindo a modernização da França. Esse obstáculo precisava ser removido. E o foi pela revolução.
A Revolução Francesa significou o fim da monarquia absoluta na França. O fim do antigo regime significou, principalmente, a subida da burguesia ao poder político e também a preparação para a consolidação do capitalismo. Mas a Revolução Francesa não ficou restrita à França. suas idéias espalharam-se pela Europa, atravessaram o oceano e vieram para a América latina, contribuindo para a elaboração de nossa independência política. Por esse seu caráter enumênico é que se convencionou ser a Revolução Francesa o marco da passagem para a Idade Contemporânea.
A situação da França antes da revolução
A economia
A situação econômica da França era crítica. A maioria da renda vinha da agricultura, onde as técnicas eram atrasadas em relação ao consumo do país. Dos 26 milhões de habitantes, 20 milhões viviam no campo em condições de vida extremamente precárias. Uma parte dos camponeses estava ainda sob o regime de servidão.
Um comerciante, para transportar suas mercadorias de um lado para outro do país, teria que passar pelas barreiras alfandegárias das propriedades feudais, pagando altíssimos impostos, o que impedia os comerciantes de venderem livremente suas mercadorias.
Para piorar a situação, parece que ate a natureza ajudou a revolução: entre os anos de 1784 a 1785 houve inundações e secas alienadamente, fazendo com que os preços dos produtos ora subissem, não dando condições para que os pobres comprassem, ora descessem, levando alguns pequenos proprietários à falência.
A situação da industria francesa não era melhor, pois parte dela ainda estava sob o sistema rural e domestico, e as corporações (grêmios) impediam o desenvolvimento de novas técnicas. Como se não bastasse, o governo francês assinou o seguinte tratado com o governo inglês: os franceses venderiam vinhos para os ingleses, e estes venderiam panos para os franceses, sem pagar impostos, o que levou as manufaturas francesas a não suportarem a concorrência dos tecidos ingleses, entrando numa grave crise.
A sociedade
A sociedade francesa, na época, estava dividida em três partes, conhecidas como Estados:
• Primeiro Estado - era o clero francês e estava dividido em alto e baixo. O alto clero era composto por elementos vindos das ricas famílias da nobreza, possuindo toda a sorte de privilégios, inclusive o de não pagar impostos. O baixo clero era o pobre, estando ligado ao povo em geral e não à nobreza, como o primeiro.
• Segundo Estado - era a nobreza em geral. Os privilégios eram incontáveis, sendo que o mais importante era a isenção de impostos. Ha que se salientar aqui que a nobreza também estava dividida: a nobreza cortesã, que vivia no palácio, e outros setores da nobreza, que viviam na corte, recebendo pensões do Rei, onerando os seus castelos, no campo, as custas do trabalho de seus servos. À medida que a crise aumentava, essa nobreza que viviam no campo aumentava a pressão sobre seus servo, favorecendo o clima de insatisfação.
• Terceiro Estado - era constituído de todos aqueles que não pertenciam nem ao Primeiro nem ao Segundo Estado. Afinal, o que era o Terceiro Estado?
Era o setor da sociedade francesa composto pela maioria esmagadora da população, sobre cujos ombros recaia todo o peso de sustentação do reino francês. Esse setor era composto, na sua maioria, pelos camponeses que, com um árduo trabalho, forneciam os alimentos para toda a França, além de terem de pagar pesadíssimos impostos.
Finalmente, os membros mais destacados do Terceiro Estado, quanto a liderança: a burguesia. Esta se dividia em pequenos burgueses (pequenos comerciantes, artesãos), uma camada média (composta de lojistas, profissionais liberais) e a alta burguesia (grandes banqueiros, comércio exterior).
O Terceiro Estado será aquele que, pelo peso das responsabilidades, se levantará contra a opressão do Estado Absolutista. Os camponeses terão papel importante, os pobres das cidades também, mas a liderança e os frutos dessa revolução caberão a uma fração do Terceiro Estado: a burguesia.
A política na França pré-revolucionária mostrava os sinais da decadência acumulada dos outros Reis absolutos, principalmente um déficit crônico no reinado Luís XVI, que subiu ao trono em 1774.
As críticas ao regime aumentavam dia-a-dia. Os intelectuais, baseando-se nas teoria dos iluministas, não poupavam seus escritos para criticar desesperadamente o regime.
Os antecedentes da revolução
O Rei, diante dessa situação, tenta alguns expediantes para resolver a questão. Convidou um iluminista de nome Neckerque começou a trabalhar imediatamente, pois queria ver sanado o mal do país. Necker, um homem de confiança do Rei, que pensa numa solução para a crise, era preciso que todos pagassem impostos na França.
Necker faz seu primeiro ato: manda publicar as contas do Estado, onde fica claro o enorme Déficit de 126 milhões de libras Em seguida, com a anuência do Rei e da nobreza, convoca os Estados Gerais, única solução encontrada para discutir uma saída.
Os Estados Gerais, uma assembléia de todos os Estados que desde 1614 não eram convocados, deveriam discutir mais ou menos abertamente uma solução para a crise financeira e achar uma saída para que todos pagassem impostos iguais. Todavia, o Terceiro Estado não pensava só nisso, mas também em aproveitar a oportunidade e fazer exigências de caráter político.
A notícia da convocação dos Estados Gerais caiu como uma bomba sobre a França. Da noite para o dia todo o país foi invadido por milhares de jornais, panfletos e cartazes. Os bares e os cafés tornaram-se centro de agitação, como o famoso Café Procope. A nobreza e o Rei viam isso tudo apavorados:
"Já se propõe a supressão dos direitos feudais... Vossa Majestade estaria acaso determinado a sacrificar e humilhar sua brava e antiga ... nobreza ?"; Este era um desesperado apelo da nobreza ao Rei.
Como reagia o Terceiro Estado? Organizava-se ainda mais e queria as transformações imediatamente. Os Estados Gerais começaram sua reunião de abertura no dia 5 de maio de 1789, sendo que dai em diante foi impossível deter a revolução.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Sexo na Pré-História
Nem só de fatos vive a História, por isso tenho postado curiosidades sobre o cotidiano das pessoas na História. Abaixo segue mais uma dessas curiosidades. Como era o Sexo na Pré-História? Os homens na Pré-História já distinguiam sexo de reprodução, usavam cosméticos naturais pra incrementar as paqueras, e já utilizavam métodos anticoncepcionais, pelo menos é isso que incida estudos feitos por arqueólogos baseados em objetos como estátuas e pinturas rupestres. No período Paleolítico os machos dominantes se casavam com várias mulheres, seguindo o comportamento de animais polígamos. Já no período Neolítico a monogamia passa a ser dominante, o homem começa a domesticar animais, passa e passa a agir como macho responsável pela procriação e provedor das necessidades.
sábado, 3 de abril de 2010
Sexo proibido
Da série "curiosidades da História", um breve relato sobre o sexo na quaresma durante a Idade Média.
QUARESMA: deriva do latim quadragésima e serve para desiginar os quarenta dias que antecedem a festa magna do cristianismo, a Ressuceição de Cristo, a passagem da morte para a vida. A PÁSCOA. Quaresma: tempo forte de oração, compromisso, partilha, perdão E PURIFICAÇÃO. Durante a Idade Média a Igreja Católica sempre teve uma influência muito forte sobre o povo, e se levando dessa influência proibia a sexo durante o período em que a mulher menstruasse , pois a mesma segundo os dogmas da Igreja estaria impura. Seguindo a linha da purificação o SEXO também era PROIBIDO durante a quaresma, pois segundo a definição acima a quaresma era tempo de PURIFICAÇÃO. Pois bem, já imaginou o sufoco que os casais passavam quando a mulher menstruava no último dia da quaresma? Ainda segundo a linha da purificação, era terminantemente proibido à mulher qualquer tipo de manifestação durante o ato sexual, ou seja, a mulher não podia sentir prazer, pois estaria cometendo pecado. SÒ pra constar o período conhecido por Idade Média teve seu início no século V e seu fim no ´seculo XV. Abraço a todos André Brasil
QUARESMA: deriva do latim quadragésima e serve para desiginar os quarenta dias que antecedem a festa magna do cristianismo, a Ressuceição de Cristo, a passagem da morte para a vida. A PÁSCOA. Quaresma: tempo forte de oração, compromisso, partilha, perdão E PURIFICAÇÃO. Durante a Idade Média a Igreja Católica sempre teve uma influência muito forte sobre o povo, e se levando dessa influência proibia a sexo durante o período em que a mulher menstruasse , pois a mesma segundo os dogmas da Igreja estaria impura. Seguindo a linha da purificação o SEXO também era PROIBIDO durante a quaresma, pois segundo a definição acima a quaresma era tempo de PURIFICAÇÃO. Pois bem, já imaginou o sufoco que os casais passavam quando a mulher menstruava no último dia da quaresma? Ainda segundo a linha da purificação, era terminantemente proibido à mulher qualquer tipo de manifestação durante o ato sexual, ou seja, a mulher não podia sentir prazer, pois estaria cometendo pecado. SÒ pra constar o período conhecido por Idade Média teve seu início no século V e seu fim no ´seculo XV. Abraço a todos André Brasil
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