![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheev-50kOZC01v0SnL6YjRmIjXqyL-ia2SdjdJxk7nuLURByp3h7OiWpbH2kjLLfeLa99a7VumYEjoVK6lWgG4BiETCDM-oT-vFRjnjcleXNdZfG6lM9hE_oIJPJnVzbsM3TMdlAlIUg0/s320/congo+1.jpg)
sábado, 11 de março de 2017
A ÁFRICA NEGRA ANTES DOS EUROPEUS – O IMPÉRIO MALI E O REINO DO CONGO
A história registra a existência de diversos povos na África, entre os séculos VIII e XVII. Esse período compreende os relatos sobre a existência de impérios e reinos prósperos, como o Império do Mali e o Reino do Congo.
O Império Mali localizava-se no deserto do Saara, na África ocidental. Por serem escassos os vestígios arqueológicos desse povo, a maior parte dos relatos sobre sua existência foi revelada pelos griots, cantores, músicos e poetas que transmitem as histórias de seu povo.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheev-50kOZC01v0SnL6YjRmIjXqyL-ia2SdjdJxk7nuLURByp3h7OiWpbH2kjLLfeLa99a7VumYEjoVK6lWgG4BiETCDM-oT-vFRjnjcleXNdZfG6lM9hE_oIJPJnVzbsM3TMdlAlIUg0/s320/congo+1.jpg)
O manicongo possuía um trono e recebia de seus súditos impostos que eram pagos com produtos (metais, frutas, gado e marfim) ou em dinheiro (nzimbu, uma espécie de concha marinha da Ilha de Luanda cuja extração era monopólio real), além disso era o próprio juiz e resolvia pessoalmente e em praça pública disputas judiciárias de seu povo.
No final do século XV, o navegador Diogo Cão chegou a foz do rio Congo, e o manicongo o recebeu cordialmente, talvez por temer as armas de fogo. A recepção amistosa permitiu aos portugueses interferir diretamente na política africana.
Com a morte do rei do Congo, seus dois filhos iniciaram a disputa pelo trono. Um deles, Nzinga Mbemba, foi ajudado pelos portugueses e venceu o irmão. Mbemba converteu-se ao cristianismo e adotou um nome português, Affonso, absorvendo a cultura européia através de estudos realizados junto a padres. Affonso I pretendia fortalecer seu reino, mas o rei de Portugal enviou à região traficantes interessados em escravizar e vender os negros.
Ao perceber a intenção dos europeus, Affonso I apelou ao rei de Portugal e ao Papa, a fim de proibir o tráfico de negros, contudo em vão. O reino do Congo declinou a serviço do tráfico atlântico de escravos para trabalhar nas terras do Novo Mundo. No século seguinte, tentaram uma revolta antilusitana, mas foram derrotados, e o Congo passou para o domínio português.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheev-50kOZC01v0SnL6YjRmIjXqyL-ia2SdjdJxk7nuLURByp3h7OiWpbH2kjLLfeLa99a7VumYEjoVK6lWgG4BiETCDM-oT-vFRjnjcleXNdZfG6lM9hE_oIJPJnVzbsM3TMdlAlIUg0/s320/congo+1.jpg)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário