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Favor não tomar estes escritos como uma romantização da escravidão negra no Brasil. O sofrimento dos escravos perdura até os dias atuais em seus descendentes, e quase são inesgotáveis, as formas de percepção do preconceito que se abate sobre os herdeiros daqueles que outrora – com sangue, suor e vidas perdidas – constribuiram decisivamente para as bases do desenvolvimento econômico, cultural e social deste país.
Seguem publicadas aqui, algumas curiosidades do cotidiano dos escravos/as no período colonial brasileiro que podem nos dar uma vaga idéia da dureza e crueza da vida dessas pessoas no seu fazer diário.
1. Terra de branco, a Casa Grande era fortaleza, banco, escola e hospedaria;
2. Na sala, as orações eram feitas em latim. Os africanos reinterpretavam: RESURREXIT SICUT DIXIT ( ressuscitou, como havia dito), que virou, na prática, “reco-reco Chico disse”;
3. Crianças brancas e negras andavam nuas e brincavam até os 5 ou 6 anos anos de idade. Tinham os mesmos jogos, baseados nos mesmos personagens fantásticos do folclore africano. Mas aos 7 anos, a criança negra enfrentava sua condição e precisava começar a trabalhar;
4. Não havia escola para escravos e forros, mas, algumas poucas vezes, aqueles que trabalhavam na casa-grande, bilingues na prática, ia à sala de aula;
5. A cozinha era muito valorizada na casa-grande. Conquistou o gosto dos europeus e brasileiros para os pratos de origem africana como vatapá e caruru, comuns na mesa patriarcal do Nordeste. A cozinha ficava num anexo da casa, separada dos cômodos principais por depósitos ou áreas internas ;
6. A senzala, um único espaço se destinava ao lazer e sono de todos os escravos;
7. Normalmente, divisões internas da senzala separavam homens e mulheres. Mas, algumas vezes, era permitido aos poucos casais aceitos pelo senhor morarem em barracos separados, de pau-a-pique, cobertos com folhas de bananeira;
8. Aos domingos, os escravos tinham direito de cultivar mandioca e hortaliças para consumo próprio. Podiam, inclusive, vender o excedente na cidade. A medida combatia a fome do campo, pois a monocultura de exportação não dava espaço a produtos de subsistência;
9. Quando a noite caia, o som dos batuques e dos passos de dança dominava a senzala. As festas e outras manifestações culturais eram admitidas, pois a maioria dos senhores acreditava que isso diminuia as chances de revolta;
10. Em Salvador, primeira capital do Brasil, quase a metade da população era escrava;
11. Com a expansão das cidades, multiplicam-se escravos urbanos em ofícios especializados, como pedreiros, vendedores de galinhas, barbeiros e rendeiras. Os carregadores zanzam de um lado a outro, levando baús, barris,, móveis e, claro, brancos.
12. Forras quituteiras faziam doces de tabuleiro e rivalizavam com as receitas das escravas que pilotavam as cozinhas das senhoras. Além de atrair clientes, elas tinham de cuidar dos filhos, brincando à sua volta. Pelas ruas das cidades, haviam crianças aos montes e muito barulho;
13. Nas esquinas, forros e escravos de mesmas etnias ou ofícios se reuniam à espera de clientes. Eram “cantos”, agrupamentos estimulados pela administração pública, que instigava hostilidades entre os negros para evitar a associação em massa contra a elite branca.
Com admiração, carinho e respeito. André Brasil
O prof eu gostei muito, mas é injusto uma pessoa viver presa em cativeiros (senzala) só porque ela é negra. E também as crianças ñ pótia estudar, sem o estudo ela ñ seria ninguém somente um escravo. Isso é muito triste. Ainda bem que isso acabou agora tem mistura de tudo negro com branco branco com negro assim que deve ser as coisas, e também a cor ñ diz nada. Muito bom.
ResponderExcluirO prof é muito bom, mas eu acho isso injusto uma pessoa como todas outras ficar presa numa senzala sem ter feito nada de errado só pq ela é negra, e as crianças também ñ pótia estudar, sem o estudo ela ñ seria nada de importante so mesmo escravo. Ainda bem que isso acabo agora tem branco com negro negro com branco e é assim que teve ser. Tudo grassas a lei aura.
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