terça-feira, 20 de abril de 2010
Tiradentes
Como nosso bolg se propõe a tratar da História,segue um breve resumo do motivo do feriado de 21 de Abril.Numa manhã de sábado, 21 de abril de 1792, Tiradentes percorreu em procissão as ruas do centro da cidade do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública e onde fora armado o patíbulo. O governo geral tratou de transformar aquela numa demonstração de força da coroa portuguesa, fazendo verdadeira encenação. A leitura da sentença estendeu-se por dezoito horas, após a qual houve discursos de aclamação à rainha, e o cortejo munido de verdadeira fanfarra e composta por toda a tropa local, alguns historiadores acreditam que por esse motivoa memória de Tiradentes tenha sido preservada com o "querido" feriado.Embora a República no Brasil tenha acontecido somente no ano de 1889, desde os tempos do Brasil Colônia já se falava em proclama-lá. Em suma a Inconfidência Mineira não passou de um movimento de revolta contra a cobrança de impostos impretada pela Coroa POrtuguesa, e a instauração da República que tinha como base as notícias chegadas da Europa, uma vez que o Liberalismo estava em alta por lá. A INconfidência Mineira não teve êxito, e por esse motivo a Coroa POtuguesa manteve preso todos os inconfidentes e resolveu enforcar e esquartejar Tiradentes como forma de mostrar força e inibir futuros movimentos de revoltas contra qualquer mudança. O corpo de Tiradentes foi espalhado num caminho que ligava o Rio de Janeiro a Minas Gerais.
sábado, 17 de abril de 2010
Curiosidades da História
Vamos começar a postar textos relatam o cotidiano do nos BRasil colônia. A primera é sobre o açúcar. No Brasil Colônia, os engenhos de açúcar colocavam o melaço(calda) para resfriar em tnas ovaladas. No final do processo virava uma rapadura chamada "PÃO DE AÇÚCAR", que depois era refinada na HOlanda.Por esse motivo, o morro do Pão de açúcar, no Rio de Janeiro tem esse nome. Sua forma é muito parecida com os pães de açúcar que saiam do engenho. Em breve HIstória sobre a origem dos nomes dos bairros cariocas. Prof° André Brasil
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Texto da prova(Tabernáculo 6° ano)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuK1gDnKVIBTT4L6tjSM94-hpTgMvdf2UGgWBLWvv7JqCqFntbdNZwg-HT_wwRgWqpVs7-qMNhEHcYcseqYuWqxl_8vQfFj96qIFSHQmFkMd-o0AXi4T7eGdqHHSDzDBWiZvPzHXoDloE/s320/anubis_mumificacao.jpg)
Introdução
De acordo com a religião egípcia, a alma da pessoa necessitava de um corpo para a vida após a morte. Portanto, devia-se preservar este corpo para que ele recebesse de forma adequada a alma. Preocupados com esta questão, os egípcios desenvolveram um complexo sistema de mumificação.
O processo de mumificação
O processo era realizado por especialistas em mumificação e seguia as seguintes etapas:
1º - O cadáver era aberto na região do abdômen e retirava-se as víceras (fígado, coração, rins, intestinos, estômago, etc. O coração e outros órgãos eram colocados em recipientes a parte. O cérebro também era extraído. Para tanto, aplicava-se uma espécie de ácido pelas narinas, esperando o cérebro derreter. Após o derretimento, retirava-se pelos mesmos orifícios os pedaços de cérebro com uma espátula de metal.
2º - O corpo era colocado em um recipiente com natrão (espécie de sal) para desidratar e também matar bactérias.
3º - Após desidratado, enchia-se o corpo com serragem. Aplicava-se também alguns “perfumes” e outras substâncias para conservar o corpo. Textos sagrados eram colocados dentro do corpo.
4º - O corpo era envolvido em faixas de linho branco, sendo que amuletos eram colocados entre estas faixas.
Após a múmia estar finalizada, era colocada dentro de um sarcófago, que seria levado à pirâmide para ser protegido e conservado. O processo era tão eficiente que, muitas múmias, ficaram bem preservadas até os dias de hoje. Elas servem como importantes fontes de estudos para egiptólogos. Com o avanço dos testes químicos, hoje é possível identificar a causa da morte de faraós, doenças contraídas e, em muitos casos, até o que eles comiam.
Graças ao processo de mumificação, os egípcios avançaram muito em algumas áreas científicas. Ao abrir os corpos, aprenderam muito sobre a anatomia humana. Em busca de substâncias para conservar os corpos, descobriram a ação de vários elementos químicos.
Curiosidades:
- Para transformar um corpo em múmia era muito caro naquela época. Portanto, apenas os faraós e sacerdotes eram mumificados.
- Alguns animais como, por exemplo, cães e gatos também foram mumificados no Egito Antigo.
Um abraço a todos os alunos.Prof° André Brasil
Texto da prova (Tabernáculo 7° ano)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOnfpkeXG01KpH1ncKp8a8k7NQ4tUUjXW3NyJ8scmN3Xc141QJxVbDaLzhB7OWHvjHPkuUXiK-oBiv5aQx38XHtGLGKCbuYZn-f6OlfCGZzU-UXBnYiiZbWdS3MAl-ST-xNTLK-cu8KMA/s320/cruzadas2.jpg)
Em sua recente visita à Terra Santa em celebração pela passagem do segundo Milênio do Cristianismo, o papa João Paulo II pediu perdão aos judeus e muçulmanos pela Igreja Católica ter, há 900 anos atrás, instigado a Cruzada que terminou por produzir um terrível massacre da população civil judaica e árabe de Jerusalém, por parte dos cavaleiros cristãos. Saiba como se deu esse assalto à Cidade Santa.
Pelas muralhas e portas, derrubando, destruindo, ou prendendo fogo no que se lhe opunha, o exército vencedor penetra então na cidade. O ferro semeia por todas as partes a desolação e a morte, o luto e o horror, suas companheiras. O sangue forma lagos ou corre em arroios que arrastam no seu curso cadáveres e moribundos." - Torquato Tasso - Jerusalém Libertada, Canto XVIII, 1575.
"Insondáveis são os desígnios do Senhor!" Assim meditavam os cavaleiros cruzados na sua marcha pela Palestina em junho de 1099. Desde que saíram de Alepo, na Síria, em direção à Cidade Santa, só encontravam pelo caminho, areia, pedras, e chão árido, esturrado. O Jordão foi-lhes outra decepção. Cavaleiros viajados como Godofredo, Tancredo e Boemondo, que conheciam os rios europeus, o Pó e o Danúbio, largos, fluentes, desiludiram-se ao verem a modéstia daquelas lodosas águas beatas, e, no entanto, fora nelas, dizia a Santa Escritura, que João Batista ungira Nosso Senhor Jesus Cristo. Na expedição vinham ainda, sob o comando dos barões, uns dez mil homens, tendo a fome e a sede como companheiras. Seria mesmo ali, intrigavam-se, que se dera a Encarnação?
Confirmava, porém, ser aquele um lugar milagroso, a existência de inúmeras capelinhas erguidas pelos peregrinos que, em devoção, homenageavam ali antiquíssimas relíquias. Numa delas, pasmem, encontraram até uma lasca da Arca de Noé! Mais espantados ficaram os cruzados quando lhes mostraram onde forjaram os cravos que prenderam o Salvador na cruz! Cada uma daquelas pedras em seu caminho, asseguravam a eles, testemunhara uma profecia, cada entranha na rocha acolhera um Malaquias ou um Isaias. Não duvidavam mais, a Palestina era o berçário dos iluminados de Deus, aquela era sim a Terra Santa.
Avistando Jerusalém
Finalmente, ao avistarem Jerusalém no dia 7 de julho de 1099, um êxtase místico os acometeu. De joelhos, o povo, os soldados e os barões, prostaram-se na frente dos seus muros. Lá dentro, alarmado com a chegada daqueles belicosos, o governador egípcio reforçou as defesas. Cidade escolada em assaltos e sítios, as muralhas de Jerusalém eram impressionantes, mas desta vez não deteriam a força da fé dos famintos de Deus. Pedro Eremita, líder da chusma cristã, sugeriu repetir o exemplo de Josué em Jericó. Que os cruzados derrubassem-nas a toques de corneta, enquanto evocavam o céu em piedosa procissão.
Descalços, em trajes de penitentes, com rosários e ladainhas, os cristãos fizeram várias voltas ao redor da cidade sob as vistas zombeteiras dos guardas muçulmanos que, do alto das seteiras, assistiam espantados aquela inútil rezaria. Nenhuma pedra rolou das muralhas, nem um tijolo gemeu.
O assalto à cidade santa
Deram-se conta então, os comandantes surpresos, que lhes faltava madeira para o assédio. Conseguiram-na vinda do litoral, graças a presteza de alguns marinheiros genoveses. Construíram então aríetes e torres com elas. Rezando e praguejando arrastaram-nas para as beiradas dos muros. O assalto final a Jerusalém deu-se no dia 15 de julho de 1099. Pretende-se que foi Boemondo o primeiro cristão a pôr os pés no alto do fortim. A guarda muçulmana assustada recuou. Debandou. Conforme a soldadesca cristã embarafustava-se nas vielas que cercava a Mesquita de Omar e a Sinagoga, foram tomados por um furor homicida.
Os pacíficos habitantes da cidade, judeus e muçulmanos, representavam para eles o demônio, a impureza, a profanação dos lugares santos. Não os perdoaram. Os árabes que encontraram no pátio da Grande Mesquita foram exterminados à espadaços e à lançadas. Aos judeus coube um destino pior. Encerrados no Templo de Salomão, queimaram-nos vivos. Pouparam apenas a vida do governador egípcio Iftikhar ad-Dawla, e dos seus guardas, a quem Raymond de Saint-Gilles, um cavaleiro de cabelos brancos, que "desdenhava ser cruel com os fracos", jurara proteção. Até hoje os historiadores embaraçam-se com o número das vítimas que os cristão fizeram em Jerusalém. Oscilam entre 6 mil a 40 mil mortos!
E nem se pôde responsabilizar os chefes pela matança. Os barões bem que tentaram conter a soldadesca, mas ele escapou-lhes ao controle. Fanatizado, o cristão comum, considerando-se um vingador celestial, virara um animal feroz a quem um estripamento, uma carótida esguichando, ou a degola dos gentios, parecia a justa revanche dos tormentos de Cristo. Quem respirasse era morto. Mataram inclusive os animais domésticos.Uns anos antes da catástrofe, o poeta árabe al-Maari, que morrera em 1057, separara os homens em dois grupos: "os que têm cérebro mas não têm religião/ E aqueles que têm religião mas não têm cérebro". O Grande Massacre, ocorrido há 900 passados, além de ter azedado para sempre a relação entre os cristãos e os muçulmanos, permaneceu como um desses estúpidos altares sacrificiais erguidos pelos homens que têm religião mas não têm cérebro.
domingo, 11 de abril de 2010
História dos Brinquedos
História do brinquedo
A história do brinquedo é uma história que acompanha o homem. O brinquedo é mais do que apenas um objecto para a criança se distrair e se divertir. É uma forma de conhecer o mundo que tem ao seu redor, de dar asas à sua imaginação. Como tal os brinquedos sempre estiveram presentes na sociedade. Claro que havia a limitação em termos de materiais utilizados, mas a imaginação humana permitiu ultrapassar este ponto.
Os primeiros brinquedos datam de 6500 anos atrás no Japão. Aqui eram feitas bolas de fibra de bambu. Para além disso, a bola era um brinquedo utilizado em outras civilizações como os romanos e os gregos.
Há cerca de 3000 anos foram inventados os piões na Babilónia, feitos de argila e decorados.
Os famosos soldadinhos de chumbo surgiram no século XIII, mas apenas como forma de simular situações de batalha. Mais tarde foram popularizados, mas mesmo assim apenas eram acessíveis a famílias nobres. As primeiras caixas de música só surgem no século XVIII, criadas por relojoeiros suíços, que utilizaram um mecanismo semelhante ao dos relógios para criar um mecanismo que fazia com que um pente de metal produzisse som ao passar por um cilindro rotativo.
As bonecas era relativamente comuns no século passado, no entanto eram feitas de pano. As bonecas de porcelana eram artigos reservados a famílias ricas.
Este século veio trazer muitas mudanças à sociedade, incluindo no que se refere aos brinquedos. A produção em série acabou por ser utilizada na manufactura dos brinquedos, fazendo por isso com que a produção de brinquedos aumentasse significativamente e tornando possível a quase qualquer pessoa possuir um brinquedo. Com a descoberta de um novo material, o plástico, tornou-se possível criar uma grande quantidade de brinquedos, incluindo bonecas, carros, casas e outros.
Assim a criança tem disponível hoje em dia uma grande quantidade de brinquedos.
No entanto ainda existe a nostalgia pelos brinquedos tradicionais. Não esquecer que a maioria das famílias não tinha possibilidades financeiras para comprar brinquedos às suas crianças. As crianças utilizavam os materiais existentes, como madeira, peças de metal para as suas brincadeiras. O cavalo de pau, o arco, uma bola feita de meias velhas, a imaginação fazia surgir vários brinquedos. As bonecas eram feitas a partir de restos de tecidos utilizados para o vestuário. Com o surgimento do plástico as coisas mudaram e agora as crianças têm acesso aos mais variados brinquedos, desde bonecos de todo o tamanho e feitio, peças para montagem, jogos, até aos jogos de vídeo, tão conhecidos e apreciados e que são relativamente recentes. Há quem defenda que estes brinquedos é que permitiam que a criança desenvolvesse a sua capacidade criativa. No entanto quem se senta ao lado de uma criança a brincar aprende uma coisa. Seja qual for o brinquedo que ela tem nas mãos, é quase impossível não entrar no mundo fantástico e belo que ela nos entrega.
A história do brinquedo é uma história que acompanha o homem. O brinquedo é mais do que apenas um objecto para a criança se distrair e se divertir. É uma forma de conhecer o mundo que tem ao seu redor, de dar asas à sua imaginação. Como tal os brinquedos sempre estiveram presentes na sociedade. Claro que havia a limitação em termos de materiais utilizados, mas a imaginação humana permitiu ultrapassar este ponto.
Os primeiros brinquedos datam de 6500 anos atrás no Japão. Aqui eram feitas bolas de fibra de bambu. Para além disso, a bola era um brinquedo utilizado em outras civilizações como os romanos e os gregos.
Há cerca de 3000 anos foram inventados os piões na Babilónia, feitos de argila e decorados.
Os famosos soldadinhos de chumbo surgiram no século XIII, mas apenas como forma de simular situações de batalha. Mais tarde foram popularizados, mas mesmo assim apenas eram acessíveis a famílias nobres. As primeiras caixas de música só surgem no século XVIII, criadas por relojoeiros suíços, que utilizaram um mecanismo semelhante ao dos relógios para criar um mecanismo que fazia com que um pente de metal produzisse som ao passar por um cilindro rotativo.
As bonecas era relativamente comuns no século passado, no entanto eram feitas de pano. As bonecas de porcelana eram artigos reservados a famílias ricas.
Este século veio trazer muitas mudanças à sociedade, incluindo no que se refere aos brinquedos. A produção em série acabou por ser utilizada na manufactura dos brinquedos, fazendo por isso com que a produção de brinquedos aumentasse significativamente e tornando possível a quase qualquer pessoa possuir um brinquedo. Com a descoberta de um novo material, o plástico, tornou-se possível criar uma grande quantidade de brinquedos, incluindo bonecas, carros, casas e outros.
Assim a criança tem disponível hoje em dia uma grande quantidade de brinquedos.
No entanto ainda existe a nostalgia pelos brinquedos tradicionais. Não esquecer que a maioria das famílias não tinha possibilidades financeiras para comprar brinquedos às suas crianças. As crianças utilizavam os materiais existentes, como madeira, peças de metal para as suas brincadeiras. O cavalo de pau, o arco, uma bola feita de meias velhas, a imaginação fazia surgir vários brinquedos. As bonecas eram feitas a partir de restos de tecidos utilizados para o vestuário. Com o surgimento do plástico as coisas mudaram e agora as crianças têm acesso aos mais variados brinquedos, desde bonecos de todo o tamanho e feitio, peças para montagem, jogos, até aos jogos de vídeo, tão conhecidos e apreciados e que são relativamente recentes. Há quem defenda que estes brinquedos é que permitiam que a criança desenvolvesse a sua capacidade criativa. No entanto quem se senta ao lado de uma criança a brincar aprende uma coisa. Seja qual for o brinquedo que ela tem nas mãos, é quase impossível não entrar no mundo fantástico e belo que ela nos entrega.
sábado, 10 de abril de 2010
Revolução Francesa (FLU 701)
Revolução Francesa
Introdução
Como a Revolução Francesa não teve apenas por objetivo mudar um governo antigo, mas abolir a forma antiga da sociedade, ela teve de ver-se a braços a um só tempo com todos os poderes estabelecidos, arruinar todas as influências reconhecidas, apagar as tradições, renovar costumes e os usos e, de alguma maneira, esvaziar o espírito humano de todas as idéias sobre as quais se tinham fundado até então o respeito e a obediência.
As instituições feudais do Antigo Regime iam sendo superadas à medida que a burguesia, a partir do século XVIII, consolidava cada vez mais seu poder econômico.
A sociedade francesa exigia que o país se modernizasse, mas o entrave do absolutismo apagava essa expectativa.
O descontentamento era geral, todos achavam que essa situação não podia continuar. Entretanto, um movimento iniciado há alguns anos, por um grupo de intelectuais franceses, parecia ter a resposta. Esse movimento criticava e questionava o regime absolutista. Eram os iluministas, que achavam que a única maneira possível de a França se adiantar em relação à Inglaterra era passar o poder político para as mãos da nova classe, isto é, a burguesia (comerciantes, industriais, banqueiros). Era preciso destituir a nobreza que, representada pelo Rei , se mantinha no poder.
A monarquia absoluta que, antes, tantos benefícios havia trazido para o desenvolvimento do comércio e da burguesia francesa, agora era um empecilho. As leis mercantilistas impediam que se vendessem mercadorias livremente. Os grêmios de ofício impediam que se desenvolvessem processos mais rápidos de fabricação de mercadorias. Enfim, a monarquia absoluta era um obstáculo, impedindo a modernização da França. Esse obstáculo precisava ser removido. E o foi pela revolução.
A Revolução Francesa significou o fim da monarquia absoluta na França. O fim do antigo regime significou, principalmente, a subida da burguesia ao poder político e também a preparação para a consolidação do capitalismo. Mas a Revolução Francesa não ficou restrita à França. suas idéias espalharam-se pela Europa, atravessaram o oceano e vieram para a América latina, contribuindo para a elaboração de nossa independência política. Por esse seu caráter enumênico é que se convencionou ser a Revolução Francesa o marco da passagem para a Idade Contemporânea.
A situação da França antes da revolução
A economia
A situação econômica da França era crítica. A maioria da renda vinha da agricultura, onde as técnicas eram atrasadas em relação ao consumo do país. Dos 26 milhões de habitantes, 20 milhões viviam no campo em condições de vida extremamente precárias. Uma parte dos camponeses estava ainda sob o regime de servidão.
Um comerciante, para transportar suas mercadorias de um lado para outro do país, teria que passar pelas barreiras alfandegárias das propriedades feudais, pagando altíssimos impostos, o que impedia os comerciantes de venderem livremente suas mercadorias.
Para piorar a situação, parece que ate a natureza ajudou a revolução: entre os anos de 1784 a 1785 houve inundações e secas alienadamente, fazendo com que os preços dos produtos ora subissem, não dando condições para que os pobres comprassem, ora descessem, levando alguns pequenos proprietários à falência.
A situação da industria francesa não era melhor, pois parte dela ainda estava sob o sistema rural e domestico, e as corporações (grêmios) impediam o desenvolvimento de novas técnicas. Como se não bastasse, o governo francês assinou o seguinte tratado com o governo inglês: os franceses venderiam vinhos para os ingleses, e estes venderiam panos para os franceses, sem pagar impostos, o que levou as manufaturas francesas a não suportarem a concorrência dos tecidos ingleses, entrando numa grave crise.
A sociedade
A sociedade francesa, na época, estava dividida em três partes, conhecidas como Estados:
• Primeiro Estado - era o clero francês e estava dividido em alto e baixo. O alto clero era composto por elementos vindos das ricas famílias da nobreza, possuindo toda a sorte de privilégios, inclusive o de não pagar impostos. O baixo clero era o pobre, estando ligado ao povo em geral e não à nobreza, como o primeiro.
• Segundo Estado - era a nobreza em geral. Os privilégios eram incontáveis, sendo que o mais importante era a isenção de impostos. Ha que se salientar aqui que a nobreza também estava dividida: a nobreza cortesã, que vivia no palácio, e outros setores da nobreza, que viviam na corte, recebendo pensões do Rei, onerando os seus castelos, no campo, as custas do trabalho de seus servos. À medida que a crise aumentava, essa nobreza que viviam no campo aumentava a pressão sobre seus servo, favorecendo o clima de insatisfação.
• Terceiro Estado - era constituído de todos aqueles que não pertenciam nem ao Primeiro nem ao Segundo Estado. Afinal, o que era o Terceiro Estado?
Era o setor da sociedade francesa composto pela maioria esmagadora da população, sobre cujos ombros recaia todo o peso de sustentação do reino francês. Esse setor era composto, na sua maioria, pelos camponeses que, com um árduo trabalho, forneciam os alimentos para toda a França, além de terem de pagar pesadíssimos impostos.
Finalmente, os membros mais destacados do Terceiro Estado, quanto a liderança: a burguesia. Esta se dividia em pequenos burgueses (pequenos comerciantes, artesãos), uma camada média (composta de lojistas, profissionais liberais) e a alta burguesia (grandes banqueiros, comércio exterior).
O Terceiro Estado será aquele que, pelo peso das responsabilidades, se levantará contra a opressão do Estado Absolutista. Os camponeses terão papel importante, os pobres das cidades também, mas a liderança e os frutos dessa revolução caberão a uma fração do Terceiro Estado: a burguesia.
A política na França pré-revolucionária mostrava os sinais da decadência acumulada dos outros Reis absolutos, principalmente um déficit crônico no reinado Luís XVI, que subiu ao trono em 1774.
As críticas ao regime aumentavam dia-a-dia. Os intelectuais, baseando-se nas teoria dos iluministas, não poupavam seus escritos para criticar desesperadamente o regime.
Os antecedentes da revolução
O Rei, diante dessa situação, tenta alguns expediantes para resolver a questão. Convidou um iluminista de nome Neckerque começou a trabalhar imediatamente, pois queria ver sanado o mal do país. Necker, um homem de confiança do Rei, que pensa numa solução para a crise, era preciso que todos pagassem impostos na França.
Necker faz seu primeiro ato: manda publicar as contas do Estado, onde fica claro o enorme Déficit de 126 milhões de libras Em seguida, com a anuência do Rei e da nobreza, convoca os Estados Gerais, única solução encontrada para discutir uma saída.
Os Estados Gerais, uma assembléia de todos os Estados que desde 1614 não eram convocados, deveriam discutir mais ou menos abertamente uma solução para a crise financeira e achar uma saída para que todos pagassem impostos iguais. Todavia, o Terceiro Estado não pensava só nisso, mas também em aproveitar a oportunidade e fazer exigências de caráter político.
A notícia da convocação dos Estados Gerais caiu como uma bomba sobre a França. Da noite para o dia todo o país foi invadido por milhares de jornais, panfletos e cartazes. Os bares e os cafés tornaram-se centro de agitação, como o famoso Café Procope. A nobreza e o Rei viam isso tudo apavorados:
"Já se propõe a supressão dos direitos feudais... Vossa Majestade estaria acaso determinado a sacrificar e humilhar sua brava e antiga ... nobreza ?"; Este era um desesperado apelo da nobreza ao Rei.
Como reagia o Terceiro Estado? Organizava-se ainda mais e queria as transformações imediatamente. Os Estados Gerais começaram sua reunião de abertura no dia 5 de maio de 1789, sendo que dai em diante foi impossível deter a revolução.
Introdução
Como a Revolução Francesa não teve apenas por objetivo mudar um governo antigo, mas abolir a forma antiga da sociedade, ela teve de ver-se a braços a um só tempo com todos os poderes estabelecidos, arruinar todas as influências reconhecidas, apagar as tradições, renovar costumes e os usos e, de alguma maneira, esvaziar o espírito humano de todas as idéias sobre as quais se tinham fundado até então o respeito e a obediência.
As instituições feudais do Antigo Regime iam sendo superadas à medida que a burguesia, a partir do século XVIII, consolidava cada vez mais seu poder econômico.
A sociedade francesa exigia que o país se modernizasse, mas o entrave do absolutismo apagava essa expectativa.
O descontentamento era geral, todos achavam que essa situação não podia continuar. Entretanto, um movimento iniciado há alguns anos, por um grupo de intelectuais franceses, parecia ter a resposta. Esse movimento criticava e questionava o regime absolutista. Eram os iluministas, que achavam que a única maneira possível de a França se adiantar em relação à Inglaterra era passar o poder político para as mãos da nova classe, isto é, a burguesia (comerciantes, industriais, banqueiros). Era preciso destituir a nobreza que, representada pelo Rei , se mantinha no poder.
A monarquia absoluta que, antes, tantos benefícios havia trazido para o desenvolvimento do comércio e da burguesia francesa, agora era um empecilho. As leis mercantilistas impediam que se vendessem mercadorias livremente. Os grêmios de ofício impediam que se desenvolvessem processos mais rápidos de fabricação de mercadorias. Enfim, a monarquia absoluta era um obstáculo, impedindo a modernização da França. Esse obstáculo precisava ser removido. E o foi pela revolução.
A Revolução Francesa significou o fim da monarquia absoluta na França. O fim do antigo regime significou, principalmente, a subida da burguesia ao poder político e também a preparação para a consolidação do capitalismo. Mas a Revolução Francesa não ficou restrita à França. suas idéias espalharam-se pela Europa, atravessaram o oceano e vieram para a América latina, contribuindo para a elaboração de nossa independência política. Por esse seu caráter enumênico é que se convencionou ser a Revolução Francesa o marco da passagem para a Idade Contemporânea.
A situação da França antes da revolução
A economia
A situação econômica da França era crítica. A maioria da renda vinha da agricultura, onde as técnicas eram atrasadas em relação ao consumo do país. Dos 26 milhões de habitantes, 20 milhões viviam no campo em condições de vida extremamente precárias. Uma parte dos camponeses estava ainda sob o regime de servidão.
Um comerciante, para transportar suas mercadorias de um lado para outro do país, teria que passar pelas barreiras alfandegárias das propriedades feudais, pagando altíssimos impostos, o que impedia os comerciantes de venderem livremente suas mercadorias.
Para piorar a situação, parece que ate a natureza ajudou a revolução: entre os anos de 1784 a 1785 houve inundações e secas alienadamente, fazendo com que os preços dos produtos ora subissem, não dando condições para que os pobres comprassem, ora descessem, levando alguns pequenos proprietários à falência.
A situação da industria francesa não era melhor, pois parte dela ainda estava sob o sistema rural e domestico, e as corporações (grêmios) impediam o desenvolvimento de novas técnicas. Como se não bastasse, o governo francês assinou o seguinte tratado com o governo inglês: os franceses venderiam vinhos para os ingleses, e estes venderiam panos para os franceses, sem pagar impostos, o que levou as manufaturas francesas a não suportarem a concorrência dos tecidos ingleses, entrando numa grave crise.
A sociedade
A sociedade francesa, na época, estava dividida em três partes, conhecidas como Estados:
• Primeiro Estado - era o clero francês e estava dividido em alto e baixo. O alto clero era composto por elementos vindos das ricas famílias da nobreza, possuindo toda a sorte de privilégios, inclusive o de não pagar impostos. O baixo clero era o pobre, estando ligado ao povo em geral e não à nobreza, como o primeiro.
• Segundo Estado - era a nobreza em geral. Os privilégios eram incontáveis, sendo que o mais importante era a isenção de impostos. Ha que se salientar aqui que a nobreza também estava dividida: a nobreza cortesã, que vivia no palácio, e outros setores da nobreza, que viviam na corte, recebendo pensões do Rei, onerando os seus castelos, no campo, as custas do trabalho de seus servos. À medida que a crise aumentava, essa nobreza que viviam no campo aumentava a pressão sobre seus servo, favorecendo o clima de insatisfação.
• Terceiro Estado - era constituído de todos aqueles que não pertenciam nem ao Primeiro nem ao Segundo Estado. Afinal, o que era o Terceiro Estado?
Era o setor da sociedade francesa composto pela maioria esmagadora da população, sobre cujos ombros recaia todo o peso de sustentação do reino francês. Esse setor era composto, na sua maioria, pelos camponeses que, com um árduo trabalho, forneciam os alimentos para toda a França, além de terem de pagar pesadíssimos impostos.
Finalmente, os membros mais destacados do Terceiro Estado, quanto a liderança: a burguesia. Esta se dividia em pequenos burgueses (pequenos comerciantes, artesãos), uma camada média (composta de lojistas, profissionais liberais) e a alta burguesia (grandes banqueiros, comércio exterior).
O Terceiro Estado será aquele que, pelo peso das responsabilidades, se levantará contra a opressão do Estado Absolutista. Os camponeses terão papel importante, os pobres das cidades também, mas a liderança e os frutos dessa revolução caberão a uma fração do Terceiro Estado: a burguesia.
A política na França pré-revolucionária mostrava os sinais da decadência acumulada dos outros Reis absolutos, principalmente um déficit crônico no reinado Luís XVI, que subiu ao trono em 1774.
As críticas ao regime aumentavam dia-a-dia. Os intelectuais, baseando-se nas teoria dos iluministas, não poupavam seus escritos para criticar desesperadamente o regime.
Os antecedentes da revolução
O Rei, diante dessa situação, tenta alguns expediantes para resolver a questão. Convidou um iluminista de nome Neckerque começou a trabalhar imediatamente, pois queria ver sanado o mal do país. Necker, um homem de confiança do Rei, que pensa numa solução para a crise, era preciso que todos pagassem impostos na França.
Necker faz seu primeiro ato: manda publicar as contas do Estado, onde fica claro o enorme Déficit de 126 milhões de libras Em seguida, com a anuência do Rei e da nobreza, convoca os Estados Gerais, única solução encontrada para discutir uma saída.
Os Estados Gerais, uma assembléia de todos os Estados que desde 1614 não eram convocados, deveriam discutir mais ou menos abertamente uma solução para a crise financeira e achar uma saída para que todos pagassem impostos iguais. Todavia, o Terceiro Estado não pensava só nisso, mas também em aproveitar a oportunidade e fazer exigências de caráter político.
A notícia da convocação dos Estados Gerais caiu como uma bomba sobre a França. Da noite para o dia todo o país foi invadido por milhares de jornais, panfletos e cartazes. Os bares e os cafés tornaram-se centro de agitação, como o famoso Café Procope. A nobreza e o Rei viam isso tudo apavorados:
"Já se propõe a supressão dos direitos feudais... Vossa Majestade estaria acaso determinado a sacrificar e humilhar sua brava e antiga ... nobreza ?"; Este era um desesperado apelo da nobreza ao Rei.
Como reagia o Terceiro Estado? Organizava-se ainda mais e queria as transformações imediatamente. Os Estados Gerais começaram sua reunião de abertura no dia 5 de maio de 1789, sendo que dai em diante foi impossível deter a revolução.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Sexo na Pré-História
Nem só de fatos vive a História, por isso tenho postado curiosidades sobre o cotidiano das pessoas na História. Abaixo segue mais uma dessas curiosidades. Como era o Sexo na Pré-História? Os homens na Pré-História já distinguiam sexo de reprodução, usavam cosméticos naturais pra incrementar as paqueras, e já utilizavam métodos anticoncepcionais, pelo menos é isso que incida estudos feitos por arqueólogos baseados em objetos como estátuas e pinturas rupestres. No período Paleolítico os machos dominantes se casavam com várias mulheres, seguindo o comportamento de animais polígamos. Já no período Neolítico a monogamia passa a ser dominante, o homem começa a domesticar animais, passa e passa a agir como macho responsável pela procriação e provedor das necessidades.
sábado, 3 de abril de 2010
Sexo proibido
Da série "curiosidades da História", um breve relato sobre o sexo na quaresma durante a Idade Média.
QUARESMA: deriva do latim quadragésima e serve para desiginar os quarenta dias que antecedem a festa magna do cristianismo, a Ressuceição de Cristo, a passagem da morte para a vida. A PÁSCOA. Quaresma: tempo forte de oração, compromisso, partilha, perdão E PURIFICAÇÃO. Durante a Idade Média a Igreja Católica sempre teve uma influência muito forte sobre o povo, e se levando dessa influência proibia a sexo durante o período em que a mulher menstruasse , pois a mesma segundo os dogmas da Igreja estaria impura. Seguindo a linha da purificação o SEXO também era PROIBIDO durante a quaresma, pois segundo a definição acima a quaresma era tempo de PURIFICAÇÃO. Pois bem, já imaginou o sufoco que os casais passavam quando a mulher menstruava no último dia da quaresma? Ainda segundo a linha da purificação, era terminantemente proibido à mulher qualquer tipo de manifestação durante o ato sexual, ou seja, a mulher não podia sentir prazer, pois estaria cometendo pecado. SÒ pra constar o período conhecido por Idade Média teve seu início no século V e seu fim no ´seculo XV. Abraço a todos André Brasil
QUARESMA: deriva do latim quadragésima e serve para desiginar os quarenta dias que antecedem a festa magna do cristianismo, a Ressuceição de Cristo, a passagem da morte para a vida. A PÁSCOA. Quaresma: tempo forte de oração, compromisso, partilha, perdão E PURIFICAÇÃO. Durante a Idade Média a Igreja Católica sempre teve uma influência muito forte sobre o povo, e se levando dessa influência proibia a sexo durante o período em que a mulher menstruasse , pois a mesma segundo os dogmas da Igreja estaria impura. Seguindo a linha da purificação o SEXO também era PROIBIDO durante a quaresma, pois segundo a definição acima a quaresma era tempo de PURIFICAÇÃO. Pois bem, já imaginou o sufoco que os casais passavam quando a mulher menstruava no último dia da quaresma? Ainda segundo a linha da purificação, era terminantemente proibido à mulher qualquer tipo de manifestação durante o ato sexual, ou seja, a mulher não podia sentir prazer, pois estaria cometendo pecado. SÒ pra constar o período conhecido por Idade Média teve seu início no século V e seu fim no ´seculo XV. Abraço a todos André Brasil
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